O ex-diretor do Departamento de Gravura e Impressão do Tesouro dos Estados Unidos (BEP), Larry Felix, e o presidente da Bitcoin Foundation, Peter Vessenes, criaram uma empresa com o objetivo de produzir cédulas para moedas digitais.
A Noteworthy criará cédulas físicas que representarão diferentes quantias de Bitcoin e outras moedas digitais, a empresa diz que apesar de as criptomoedas serem mais convencionais na forma digital, “elas ainda não têm o nível de confiança, familiaridade e acessibilidade que uma nota.”
“Temos o prazer de anunciar o que acreditamos ser o próximo passo mais inovador em direção ao futuro das criptomoedas: as notas de Bitcoin”, diz a Noteworthy em um comunicado à imprensa publicado na tarde desta terça-feira (9).
A empresa tem no time também Manuela Pfrunder, que atuará como diretora de design das cédulas, ela é conhecida por ter projetado a nona série em franco suíço e ganhou o prêmio de nota do ano do IBNS em 2016.
Outro nome de peso que integra o time é Thomas Hipschen, um renomado especialista em notas e famoso por gravar retratos de Benjamin Franklin, Ulysses S. Grant, Andrew Jackson e Abraham Lincoln, respectivamente, nas atuais notas de US $ 100, US $ 50, US $ 20 e US $ 5 em dólares americanos.
“Time dos sonhos”
“Penso neste projeto como “o Bitcoin contratou a melhor equipe de cédulas do mundo’”, disse Peter Vessenes, acrescentando: “Quando comecei a trabalhar com Bitcoin, 1 BTC valia menos de $ 0,0005. Hoje estamos discutindo uma nota de US $ 50.000. Isso é uma coisa incrível e estou super animado que Larry, Manuela e Thomas estão trazendo isso à vida!”
Ainda sem revelar muitos detalhes, o comunicado afirma que a cédula de Bitcoin combina “a utilidade e a segurança das indústrias de papel-moeda, ativos digitais e blockchain.”
De acordo com o comunicado, a cédula será equipada com um microprocessador e terá a aparência de moeda de primeira linha, ao mesmo tempo que fornecem o mais alto grau de segurança digital diretamente incorporada em cada nota.
A empresa afirma também que os usuários poderão interagir com as notas por meio de um aplicativo, preenchendo ainda mais a lacuna entre o físico e o digital.