A grande China está sofrendo uma forte crise energética – devido a medidas tomadas pelo governo comunista, empresas estão sendo obrigadas a reduzir ou até pararem sua produção.
Moradores do norte da China estão sofrendo cortes de energia, falta de água, telefonia e até os semáforos pararam de funcionar.
A escassez de carvão na China, usado em grande parte da geração de eletricidade no país e no mundo, e o aumento considerável do preço, tem sido uma situação preocupante e um sinal de alerta.
A China é responsável pela produção de 46,4% do carvão no mundo, em seguida os Estados Unidos, com 11,7%. Em meio a crise energética, a China continua aumentando as importações de carvão.
Com crise energética e luta contra as políticas governamentais, como o plano do Ministério do Meio Ambiente para expandir as restrições com relação à contaminação ambiental, de uma forma ou outra as indústrias estão na expectativa com a China, que está prestes a publicar um plano para limitar as emissões de carvão até 2030.
Crise energética e mineração de criptomoedas
As medidas políticas tomadas pelo governo comunista chinês são cada vez mais intensas contra a mineração de criptomoedas.
Apesar da China ter proibido o uso de criptomoedas no país, inúmeras vezes, desde 2013, a concentração de mineração de criptomoedas tem sido bastante alta, de cerca de 60% até junho deste ano.
Devido a fortes restrições no país sobre a mineração de bitcoin, mineradores foram obrigados a abandonar China e se mudar para outros países.
A porcentagem de mineradores na China caiu consideravelmente desde então, para baixo dos 50%, segundo o site da chain bulletin.
Manter a rede do Bitcoin requer um elevado consumo de energia elétrica -mas já foi comprovado e debatido várias vezes que a mineração obtém 74% da sua eletricidade de fontes renováveis.
As mineradoras de criptomoedas são um alvo fácil para o governo chinês, é de esperar que o governo até culpe a mineração de criptomoedas como causa da crise energética.
O cenário mais provável, é que todas as mineradoras, de vez, abandonem a China, por causa da falta de energia e uma possível restrição mais forte.