Advogado Washington Mendes explica smart contracts e relação com criptomoedas

Especialista diz que processo é todo criptografado com tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas, o que dá 100% de segurança.

Novas tecnologias surgem todos os dias como apostas do mercado financeiro para melhorar experiências com investimentos. Entre as novidades estão os smart contracts, que são espécies de programas que podem ser armazenados com segurança de blockchain e executados para quando estiverem programados.

Quem explica é o advogado Washington Mendes, que usa muito dessa modalidade para contratos robustos até internacionais.

“Eles normalmente são usados para automatizar a execução de um acordo para que todos os participantes possam ter certeza imediata do resultado, sem o envolvimento de nenhum intermediário ou perda de tempo. Eles também podem automatizar um fluxo de trabalho, acionando a próxima ação quando as condições forem atendidas”, fala, ainda, o especialista.

Na prática, funciona da seguinte forma: o smart contract (que tem mesma tecnologia de criptomoeda, por exemplo, para privacidade e segurança) obedece instruções como “se, quando, então”, que são escritas em códigos que só conseguem ser “lidos” por uma rede de computadores específica. Todos os trâmites, além de autorizados, são verificados pela mesma tecnologia que os protege.

“Essas ações podem incluir liberar fundos para as partes apropriadas, registrar um veículo, enviar notificações ou emitir uma multa. O blockchain é atualizado quando a transação é concluída. Isso significa que a transação não pode ser alterada e apenas as partes que receberam permissão podem ver os resultados”, corrobora o advogado.

Washington ainda elenca a velocidade do processo como uma das principais vantagens. “Os documentos são digitais e automatizados, não há papelada para processar nem tempo gasto na reconciliação de erros que por vezes ocorrem quando preenchidos manualmente”, reitera.

E reforça: “O processo todo também é rico em transparência e 100% confiantes, já que não há brechas para questionamentos se as informações forem alteradas para beneficiar alguma parte. Isso porque há terceiros envolvidos e todos os registros são criptografados.

“Em razão dos registros de transações blockchain serem criptografados, todo o processo de um contrato nessa modalidade também se torna muito difícil de ser hackeado”, termina, ainda apontando benefícios dessa automação.

Contrato inteligente é tecnologia que veio para ficar

Desde a década de 90 a teoria de que um programa de computador execute funções automaticamente é discutida entre acadêmicos da computação.

Com a chegada da tecnologia das criptomoedas isso foi possível. O destaque vai para a rede Ethereum, com outras como Cardano, Solana, Polkadot buscando seu espaço nesse ecossistema de inovação.

Para evitar problemas com esses contratos inteligentes, é válido sempre conferir o código antes de publicar, lembrando que já existem empresas que fazem auditorias neste mercado.

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Vinicius Golveia
Vinicius Golveia
Formado em sistema da informação pela PUC-RJ e Pós-graduado em Jornalismo Digital. Conhece o Bitcoin desde 2014, atuando como desenvolvedor de blockchain em diversas empresas. Atualmente escreve para o Livecoins sobre assuntos de criptomoedas. Gosta de cultura POP / Geek. Se não estiver escrevendo notícias relevantes, provavelmente está assistindo alguma série.

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