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Agências internacionais fazem operação contra ransomware LockBit e apreendem criptomoedas

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Em nota publicada nesta terça-feira (20), o Departamento de Justiça dos EUA informou ter desmantelado o grupo por trás do ransomware LockBit. Além de prender duas pessoas e emitir três mandados de prisão, a operação também derrubou 34 servidores e congelou 200 contas de criptomoedas.

A Operação Cronos contou não apenas com o apoio da NCA, do Reino Unido, e do FBI, dos EUA, mas também de agências francesas, alemãs, suíças, japonesas, australianas, suecas, canadenses, finlandesas, holandesas, polonesas e ucranianas.

Sites antes mantidos pelo LockBit agora estão sobre controle das autoridades. Ao tentar acessá-lo, o usuário se depara com uma mensagem dos governos que atuaram no caso.

“Agora esse site está sobre controle das autoridades policiais”

Site do LockBit agora está sobre o controle de autoridades internacionais, incluindo FBI, NCA, Europol e outras, conforme destacado na imagem. Fonte: Reprodução.

Autoridades derrubam ransomware LockBit

Em suma, ransomwares encriptam arquivos do computador de suas vítimas e, para liberá-los, pedem um resgate em criptomoedas. Segundo a Europol, o LockBit era “amplamente reconhecido como o ransomware mais prolífico e prejudicial do mundo”.

De qualquer forma, o grupo parece ter sido desmantelado em uma ação que contou com a cooperação de agências de 11 países, incluindo EUA, Alemanha, Japão e Reino Unido.

“Numa ação mais ampla coordenada pela Europol, dois atores do LockBit foram presos esta manhã na Polônia e na Ucrânia, mais de 200 contas de criptomoedas ligadas ao grupo foram congeladas.”

Seguindo, o texto também aponta que “a infiltração técnica e a interrupção são apenas o começo de uma série de ações contra o LockBit e seus afiliados”. No total, o grupo teria feito mais de 2.000 vítimas, incluindo grandes empresas, como Accenture, e até mesmo hospitais para crianças, como o Hospital for Sick Children em Toronto.

No total, o grupo teria extorquido mais de US$ 120 milhões (R$ 590 milhões) dessas vítimas. De qualquer forma, até o momento nenhuma agência revelou a quantia em criptomoedas recuperada durante a operação.

Finalizando, também é notado que “14.000 contas fraudulentas responsáveis pela exfiltração ou infraestruturas foram identificadas e encaminhadas para remoção pelas autoridades”.

Números da operação Cronos, que desmantelou o grupo do ransomware LockBit. Fonte: Reprodução.

Os russos Artur Sungatov e Ivan Kondratyev foram presos durante a operação, um deles na Polônia e outro na Ucrânia, e serão julgados nos EUA. Além disso, também foram emitidos três mandados de prisão e cinco acusações contra outros membros do grupo.

Autoridades prestam ajuda às vítimas do ransomware LockBit

Outro ponto importante a ser citado é que as autoridades já liberaram uma ferramenta de descriptografia para ajudar as vítimas desses ataques. Segundo o anúncio, o portal No More Ransom está disponível em 37 idiomas e também funciona para outros ransomwares além do LockBit.

“O conselho principal é não pagar o resgate”, aponta o site criado pelas autoridades. “Ao enviar dinheiro aos cibercriminosos, [você] só está a confirmar que o modelo de ransomware funciona.”

Por fim, a operação Cronos mostra que as autoridades estão empenhadas em solucionar crimes digitais que possuem consequências desastrosas no mundo real. Afinal, grandes empresas e serviços podem ter prejuízos gigantes caso seus computadores ficarem indisponíveis.

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Autor:
Henrique HK