A Ambev (B3: ABEV3) é mais uma empresa de capital aberto no Brasil a entrar para o universo dos NFTs. O objetivo da iniciativa é fomentar o funk no país, dando apoio para uma ONG.
O lançamento em questão é o da Beats Comunidade NFT, um espaço Web3 que utilizará a marca de bebidas famosa da Ambev.
Assim, o projeto chega com o lançamento de seus primeiros colecionáveis digitais e ativa sua comunidade de artistas e parceiros para colaborarem com o propósito.
Para o futuro, a iniciativa quer impulsionar o funk no Brasil por meio de blockchains, tornando-se a primeira marca a criar um fundo cripto com impacto social.
Ambev leva marca Beats para Web3 com iniciativa com NFTs
Como parceira do projeto, a ONG Voz das Comunidades é o elo que conecta a marca com a música e reforça o compromisso social da ação.
Ao todo, foram colocados à venda 30 colecionáveis digitais – conhecidos também como NFTs – os non-fungible tokens, ou em português, “token não fungível”.
Os colecionáveis digitais foram desenvolvidos por duas startups brasileiras que conectam negócios e marcas à Web3 usando tecnologias proprietárias.
De forma customizada e alinhada à estratégia da marca, a plataforma permite que a Beats acompanhe o engajamento, entenda os desejos de sua comunidade e identifique oportunidades para engajar e trazer novas iniciativas aos clientes.
De acordo com Thais Soares, diretora da marca Beats, a iniciativa pretende se posicionar como uma marca de cultura, sendo o funk uma das plataformas.
“A pro é construir Beats como uma marca culturalmente ativa, no qual o funk é uma das plataformas. Nossa missão é usar as alavancas de inovação da marca para somar ao movimento cultural. E encontramos nessa iniciativa um jeito único para fortalecer quem trabalha em prol do ritmo.”
Já Andressa Schiessl, gerente de Inovação do Beer Garage Ambev, destacou que a união com os NFTs permitirá a Ambev se unir a mercados diversos.
“A união de NFTs e música nos permite entrar em mercados diversos, unindo universos diferentes, fazendo com que artistas alcancem outros mercados e a gente ajude arte a ser vista como um investimento.”
ONG beneficiada
A ONG Voz das Comunidades surgiu em 2005, a partir de um jornal feito para comunidade do Morro do Adeus, uma das 13 que formam o conjunto de Favelas do Alemão, no Rio de Janeiro.
Seu fundador, Rene Silva, tinha apenas 11 anos à época. Desde então, já palestrou em Harvard, onde contou a experiência de usar o Twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público, e, hoje, é considerado um dos negros mais influentes no mundo pelo trabalho desenvolvido no Brasil.