Arthur Hayes prevê Bitcoin a US$ 1 milhão: “A impressora de dinheiro vai fazer barulho”

Na manchete compartilhada por Hayes, a Bloomberg informa que as ações do First Republic Bank caíram mais 54% após especulações que depósitos de clientes não serão salvos pelo fundo garantidor.

Arthur Hayes, fundador da corretora BitMex, é mais um que acredita que o Bitcoin chegará a US$ 1 milhão por unidade. Em tuítes publicados nesta sexta-feira (28), o bilionário expôs sua análise.

Em suma, Hayes aponta que o governo americano ligará sua “impressora de dinheiro” para salvar bancos, adicionando outros trilhões de dólares na economia e isso será o suficiente para causar uma disparada no preço do Bitcoin.

Além de Hayes, Nic Carter é outro nome de peso que está acompanhando com atenção a quebradeira dos bancos americanos. Em tuíte publicado na quinta-feira (27), o investidor descreveu o momento como um fenômeno único em uma década.

Arthur Hayes acredita que Bitcoin chegará a US$ 1 milhão

No mês passado, Balaji Srinivasan apostou US$ 2 milhões que o Bitcoin chegará a US$ 1 milhão até junho deste ano. Embora não tenha estimado uma data, Arthur Hayes é outro executivo que acredita neste alvo.

“Com essa manchete da Bloomberg, seu banco abrirá na segunda-feira sob um gerenciamento diferente”, escreveu Hayes na sexta-feira (28). “Problema no FRC (First Republic Bank), sem garantia elegível do BTFP.”

“Espere o Fed resolver esse problema apoiando uma fatia maior nos balanços dos bancos americanos. A impressora de dinheiro vai fazer barulho. BTC = US$ 1 milhão.”

Na manchete compartilhada por Hayes, a Bloomberg informa que as ações do First Republic Bank caíram mais 54% após especulações que depósitos de clientes não serão salvos pelo fundo garantidor.

Em outra série de tuítes, também públicados na sexta-feira, o bilionário escreve que tal banco está cheio de ativos ruins em seu balanço, como empréstimos mobiliários comerciais, o que o torna inelegível para ser resgatado pelo FDIC.

“Então o BTC terá outra vantagem à medida que outros trilhões de dólares forem adicionados à guia. A impressora de dinheiro vai fazer brrr!!!”, escreveu novamente.

Nic Carter define momento como único na década

Criado em 2008, o Bitcoin surgiu como uma resposta à crise bancária daquele ano. Na data, Satoshi Nakamoto mencionou o segundo resgate aos bancos pelo governo, mas essa conta foi dividida entre todos os cidadãos.

A economia se acalmou nos anos seguintes. No entanto, a crise bancária americana voltou após o Fed iniciar um aumento na taxa de juros para tentar controlar a inflação criada por ele mesmo durante os anos da pandemia.

Em outras palavras, o Bitcoin está passando por um momento singular em sua história, como descrito por Nic Carter.

“O fato de o bitcoin se recuperar quase mecanicamente com notícias de falências de bancos é um dos fenômenos mais validadores que experimentei em uma década fazendo isso.”

Desde o início da quebradeira dos bancos, o Bitcoin esqueceu seus problemas internos, por assim dizer, como a falência de gigantes do setor, e conseguiu dobrar de preço em menos de cinco meses.

Por fim, Carter adiciona que não está torcendo para que bancos quebrem. Afinal, isso afeta milhões de pessoas. No entanto, está contente em ver o Bitcoin reagindo aos fatos.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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