Axie Infinity vai reembolsar vítimas do hack da Ronin

A empresa também disse que começará reembolsar os usuários afetados em 28 de junho. Os usuários podem retirar o valor exato que tinham antes do hack assim que a ponte estiver online novamente.

A Ronin Network, blockchain que alimenta o popular jogo Axie Infinity, revelou a data de reabertura de sua ponte, três meses após ter sido hackeada pelo infame grupo norte-coreano de hackers “The Lazarus Group”.

Indo ao Twitter para compartilhar as informações, o protocolo Ronin disse que seus engenheiros trabalharam duro para reiniciar a plataforma após o ataque.

A reabertura da ponte está prevista para acontecer na próxima terça-feira, 28 de junho, e a Ronin confirmou que todos os fundos bloqueados anteriormente dos usuários serão restaurados.

No anúncio pelo Twitter a empresa disse que sua equipe de engenharia está trabalhando 24 horas por dia para restaurar o sistema e a ponte será reaberta oficialmente na próxima semana.

A empresa também disse que começará reembolsar os usuários afetados em 28 de junho. Os usuários podem retirar o valor exato que tinham antes do hack assim que a ponte estiver online novamente.

O anúncio acontece meses depois que a Sky Mavis prometeu reembolsar aqueles que perderam fundos com o hack. A empresa levantou US$ 150 milhões de investidores na rodada de financiamento liderada pela Binance para cumprir sua promessa.

Os hackers roubaram 173.600 unidades de Ethereum e 25,5 milhões de USDC na maior exploração de todos os tempos na indústria de criptomoedas. Na época, o roubo foi estimado em mais de US$ 600 milhões, mas o valor dos tokens caiu para cerca de US$ 215 milhões devido à queda do preço do Ethereum.

A Ronin informou que o processo de reabertura da ponte incluirá um hard fork crucial que exigirá que os validadores da rede atualizassem seus softwares. Os nós validadores também devem atualizar seus nós usando informações específicas fornecidas pelo projeto.

Em 23 de março deste ano, hackers que foram eventualmente identificados como membros do coletivo norte-coreano Lazarus ganharam o controle de cinco dos nove nós validadores da ponte, permitindo-lhes roubar os fundos do projeto.

Após o hack, a empresa prometeu melhorar a segurança da rede por meio de parcerias com empresas de segurança, incluindo a Polaris Infosec e a CrowdStrike.

A empresa vietnamita por trás do blockchain Ronin, anunciou planos de aumentar os nós de validação da rede para 21 até o final deste mês, com uma meta de longo prazo de ter mais de 100.

Atualmente a Ronin tem 11 validadores ativos, incluindo Animoca Brands e Stable Nodes. No início desta semana, o projeto disse que a ponte redesenhada passou por duas auditorias externas das principais empresas de segurança de blockchain, Verichains e Certik.

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