11% dos bancos centrais querem investir em Bitcoin como “alternativa ao ouro”

De acordo com a pesquisa, 46% dos entrevistados indicaram que criptomoedas e CBDCs coexistiriam, observando que as moedas digitais de bancos centrais não substituirão as criptomoedas, enquanto 33% acreditam que sim.

11% dos bancos centrais consideram o Bitcoin como uma alternativa ao ouro, de acordo com a 27ª Pesquisa do Seminário Anual de Gestão de Reservas do banco de investimento suíço UBS.

Segundo o maior banco da Suíça, a pesquisa “é uma das descrições mais confiáveis ​​das operações de gestão de reservas governamentais acessíveis”.

A pesquisa, que inclui 30 grandes bancos centrais, descobriu que, enquanto mais de 85% não acreditam que o Bitcoin não substituirá o ouro como reserva monetária, aproximadamente 28% dos bancos centrais consideram o Bitcoin e outras criptomoedas como uma vantagem como um ativo não correlacionado.

A segunda resposta mais comum para a justificativa dos bancos centrais para investir em criptomoedas foi “ativo não correlacionado”. As mais populares foram aprender sobre o processo de investimento em criptomoedas e gestão de investimentos.

“83% dos participantes sentem que o processo de investimento e gestão desta nova classe de ativos será benéfico para a sua instituição.”

A terceira resposta mais votada foi “sinalizar desenvolvimento tecnológico da instituição”, outra popular foi “alternativa ao ouro (independência do sistema financeiro ocidental)”.

É altamente improvável que as criptomoedas tenham influência substancial nas operações de reserva dos bancos, de acordo com 57% dos participantes.

Quando questionados se acreditam que as criptomoedas substituirão o ouro como um ativo porto seguro, ninguém respondeu que sim, mas a maioria (84%) disse que não, com 16% indicando que não sabem.

De acordo com a pesquisa, os bancos centrais estão ficando mais animados com as perspectivas do dinheiro digital, com mais de 80% esperando que os bancos centrais construam CBDCs que estarão disponíveis diretamente aos clientes nos próximos cinco anos.

40% dos bancos centrais já estão trabalhando em iniciativas baseadas no CBDC.

Atualmente, a China lidera a competição das CBDCs. De acordo com um estudo do UBS, o yuan chinês pode representar 15% das reservas globais na próxima década. Segundo o estudo.

Os bancos também disseram que a motivação por trás da busca da versão digitalizada das moedas fiduciárias é aprimorar o sistema de pagamento de varejo e atualizar a infraestrutura financeira mais ampla. Além disso, eles esperam que as CBDCs ajudem a reduzir a lavagem de dinheiro e o crime.

De acordo com a pesquisa, 46% dos entrevistados indicaram que criptomoedas e CBDCs coexistiriam, observando que as moedas digitais de bancos centrais não substituirão as criptomoedas, enquanto 33% acreditam que sim.

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