O preço do Bitcoin perdeu o suporte em US$ 60 mil, com uma queda de 10% em apenas 24 horas, o que assustou alguns investidores.
Esse movimento de mercado acontece alguns dias após o Bitcoin alcançar seu recorde de US$ 69 mil, o que também chamou atenção. Além disso, no último domingo (14) o Bitcoin registrou seu maior fechamento semanal da história, com US$ 65.500,00, pela segunda semana consecutiva.
Contudo, a queda nesta segunda-feira (16) mostra um momento de atenção após uma corrida de touros, com investidores realinhando suas posições no mercado e realizando alguns lucros.
Em dólar a queda do Bitcoin coloca ele cotado em US$ 59.500,00, sendo que a mínima do dia chegou em US$ 58.570,00. Assim, enquanto a queda chega a 10% em 24 horas, alcança ainda a marca de 12% de baixa nos últimos sete dias.
Já a cotação em Real brasileiro do Bitcoin segue operando em queda também, com o Mercado de Criptomoedas Brasileiro sentindo os efeitos da baixa em relação ao Dólar. Assim, o Bitcoin segue com a cotação em R$ 333.876,85, com queda de 8,02% nas últimas 24 horas e 12,74% nos últimos sete dias.
Preço consolidou entre a faixa de US$ 50 mil a US$ 60 mil, diz analista Willy Woo
Em participação em um podcast recente da entusiasta Natalie Brunell, Willy Woo compartilhou sua visão sobre o preço do Bitcoin. Enquanto o mercado encara algumas oscilações de curto prazo, ele lembra que ainda estamos em uma zona de descoberta de preços.
Assim, é importante destacar que o Bitcoin adquiriu força compradora na região dos US$ 50 mil e US$ 60 mil, com Woo não acreditando que esse suporte será perdido facilmente. Segundo sua visão, essa foi a região que cimentou o Bitcoin como um ativo de US$ 1 trilhão, o que dificilmente será perdido.
O analista lembrou que muitas pessoas compraram nessa região, acreditando no valor do Bitcoin nessa cotação.
Willy Woo é famoso por ser um analista fundamentalista do Bitcoin, observando o comportamento da rede e seus usuários. Dessa forma, ele não acredita que é um movimento sólido o Bitcoin custar muito em Dólar, mas com baixo volume de negociações.
Mas durante as quedas do Bitcoin, essa região entre US$ 50-60 mil serão comumente visitadas, mas não por muitos tempos segundo o analista disse no último dia 12 de novembro.
“Pessoas armazenam valores em ações, imóveis e títulos, todos já com US$ 1 trilhão de valor há muito tempo. Então acredito que o Bitcoin é como um bebezinho que acabou de invadir esse clube. E também com a adoção que está exponencial, o tempo está acabando para cair abaixo dessa região de preços, na medida em que mais pessoas aderem ao sistema.”
Dessa forma, fica claro que o Bitcoin poderá ter correções em sua busca por novas máximas de mercado, mas conta com uma região de suporte bem consolidada, segundo Willy Woo.
Isso pode mostrar que quem se assustou com a queda do Bitcoin no curto prazo não tem acompanhado a evolução da moeda nos últimos meses, principalmente no aspecto de adoção como meio de pagamento.
