“Bitcoin salvará as pessoas da cultura do cancelamento”, diz New York Times

James Poulos, um dos colunistas convidados do New York Times, publicou no famoso veículo de notícias um ensaio onde explica como o Bitcoin pode imunizar as pessoas da cultura do cancelamento por parte das grandes instituições.

James Poulos, um dos colunistas convidados do New York Times, publicou no famoso veículo de notícias um ensaio onde explica como o Bitcoin pode imunizar as pessoas da cultura do cancelamento por parte das grandes instituições.

Ao contrário da cultura de cancelamento social, bem como no Twitter, Poulos está preocupado com como o setor financeiro e digital se unindo podem forçar as pessoas em um sistema de crédito que pode censurar a população.

Poulos escreveu em sua publicação que acredita que, com a facilitação da tecnologia, as companhias financeiras têm cada vez mais influência e controle na vida pessoal de cada um. O colunista estaca que atualmente “3/4 dos norte-americanos usam sistemas de banking digital” e que para o próximo ano a expectativa é de 2/3 usarem esses sistemas.

O problema é, o que acontece com as pessoas quando as entidades financeiras decidirem cancelar eles desses sistemas de tecnologia? Elas podem ser censuradas de sistemas bancários em questão de segundos.

“Facilitados pela tecnologia, as companhias financeiras estão expandido para dentro das nossas vidas privadas, ameaçando a levar os americanos em um sistema de crédito social que puni eles por fazerem escolhas – ou terem opiniões – que as pessoas no controle não gostam.”

O colunista falou sobre os riscos de empresas que decidem cortar serviços financeiros de pessoas que emitem uma opinião política diferente do que a companhia concorda, citando o exemplo de Donald Trump que teve sua conta banida de redes sociais, além de empresas como o Stripe removendo Trump de suas operações.

Além disso, ele também citou casos em que entidades bancárias coordenaram suas ações para banir empresas “indesejadas” do setor financeiro tradicional, censurando o tipo de produto ou conteúdo que a empresa oferece. Um exemplo desse comportamento foi o que aconteceu com o OnlyFans recentemente.

“Alimentar a fera apenas a torna mais forte: Quando mais poder essas organizações tiveram, mais arbitrário e punitivo os seus padrões éticos e ideológicos podem se tornar (…) Sem uma forma fundamental nova e melhor de gerar, circular, guardar e trocar valores, as pessoas vão ficar cada vez mais sem poder previnir o sistema financeiro de ser usado para transformar o país em uma jaula tecnológica.”

E como o Bitcoin pode proteger a sociedade dessas ameaças?

Sem fronteiras, sem controle e sem censura, o Bitcoin e a grande maioria das criptomoedas nasceu como uma foram de oferecer um meio de transacionar dinheiro por pessoas que estão justamente fora do sistema bancário.

É fácil entender como as criptomoedas podem se tornar uma forma segura de fugir desse tipo de controle tecnológico/financeiro no futuro.

“Os estados precisam se tornar santuários legais para as criptomoedas. O uso da tecnologia digital para tornar a américa um sistema suave de crédito social só pode ser parado ao colocar o poder digital na mão das pessoas.”

O criptomercado é considerado por muitos uma forma de se libertar do sistema tradicional. Mesmo antes do sistema financeiro ser dominado por diferentes tecnologias, não é incomum vermos os bancos cancelando contas de pessoas que fazem atividades com quais eles não concordam. 

As criptomoedas podem evitar essa possibilidade de futuro catastrófico proposto por Poulos, no entanto, apenas se os governos permitirem que a estrutura do criptomercado cresça sem o fardo da regulamentação exagerada e do controle do sistema tradicional já defasado.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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