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Bitcoin é a Amazon no ano 2000, diz ex-diretor de comunicação da Casa Branca

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Anthony Scaramucci, fundador da SkyBridge Capital e ex-diretor de comunicação da Casa Branca, mostrou seu ponto de vista sobre a atual queda do Bitcoin em conversa com Andrew Sorkin no programa Squawk Box da CNBC.

Segundo Scaramucci, o Bitcoin é como a Amazon no ano 2000 porque há muito espaço para crescer e essas quedas de preço apenas revelam que o bitcoin ainda não está em seu ápice, tanto em número de usuários quanto de preço.

Embora outras criptomoedas já tenham conseguido infiltrar-se em outros setores, como da arte e dos jogos eletrônicos, o Bitcoin ainda tem muitas batalhas pela frente. Seu objetivo final é livrar o indivíduo de políticos que, por desvalorizarem as suas próprias moedas, tentarão banir o BTC a qualquer custo.

Bitcoin será proteção quando atingir bilhões de usuários

Com o passar da última década percebemos que o Bitcoin está cada vez mais próximo de realizar o seu propósito, servir como uma alternativa às moedas fiduciárias que, ano a ano, perdem o seu poder de compra. Sendo adotado tanto por indivíduos quanto por instituições e até mesmo governos.

Embora Scaramucci afirme que o Bitcoin ainda não é uma proteção contra a inflação, ele também explica que isso será possível quando o BTC for usado por bilhões de pessoas e que estamos no caminho.

“Eu não acho que é uma proteção contra a inflação neste momento, eu acho que será no longo prazo, quando atingirmos um bilhão, dois bilhões de carteiras, e o Bitcoin estiver em uma zona estável de negociação. Pense na Amazon nos anos 2000, [o Bitcoin] é como a Amazon no ano 2000. Isso gera volatilidade, muito medo e incerteza, e essa é a razão pela qual [o BTC] caiu hoje”

Portanto, hoje quem está estocando bitcoin em suas carteiras, pode estar acumulando o ativo que será uma das moedas mais utilizadas no futuro, isso se não for a mais usada.

O papel do Bitcoin é gigante

Hoje as criptomoedas já estão pressionando indústrias em vários setores. O maior exemplo é a indústria de jogos eletrônicos — maior que as indústrias do cinema e música somadas —, onde grandes empresas como EA, Ubisoft e Square Enix reconheçam que precisam mudar.

Já o Bitcoin vai muito além de concorrer com empresas privadas. O principal concorrente do Bitcoin são as moedas fiduciárias como real e dólar, além disso o BTC também está travando uma batalha com o ouro conforme sua divisibilidade, liquidez, fácil transporte e transferência, e escassez comprovada são fortes atrativos.

Por conta disso, embora o Bitcoin tenha feito bastante progresso no último ano, sendo usado pela primeira vez como moeda legal em um país, negociado através de ETFs em bolsas dos EUA e provado que não depende da China — anteriormente o país com maior concentração de mineradores —, a sua batalha ainda está no começo.

Para atingirmos bilhões de usuários, como Scaramucci afirma, o Bitcoin ainda tem um longo caminho pela frente, principalmente contra legisladores e Bancos Centrais que tentam proteger as suas moedas ao proibir que indivíduos tenham liberdade de escolha.

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Autor:
Henrique HK