Tuitando de Honolulu, cidade no Havaí, Robert Kiyosaki voltou a mostrar seu apoio ao Bitcoin nesta quinta-feira (18) enquanto os EUA seguem com problemas com o teto da dívida.
Para o autor do best-seller ‘Pai Rico, Pai Pobre’, a economia americana possui três futuros: uma desaceleração lenta, brusca ou então um desastre total. Desconfiado da honestidade dos políticos, Kiyosaki está acreditando no pior cenário.
Como proteção, além de Bitcoin, o escritor também recomendou a compra de ouro e prata. Ou seja, ativos que não são controlados por governos.
Os EUA estão passando por uma forte crise. Além da inflação ainda estar longe da meta de 2% do Fed, a alta de juros para controlá-la está quebrando diversos bancos. Outros países, como aqueles do BRICS, também estão querendo abandonar o dólar.
Somado a isso, o limite do teto da dívida americana é outro fator que começou a preocupar investidores nas últimas semanas devido ao risco de calote.
Robert Kiyosaki, comentou sobre a situação econômica dos EUA. O escritor está esperando o pior cenário possível.
“Pouso suave? Pouso forçado? Ou pouso de colisão? Eu digo pouso de colisão. Espero estar errado, mas é nisso que acredito”, escreveu Robert Kiyosaki. “A corrupção é alta e os líderes [são] corruptos.”
“Compre ouro, prata, Bitcoin. Ainda é o melhor seguro contra corrupção e incompetência.”
Kiyosaki não é o único buscando proteção em ouro e Bitcoin. Segundo pesquisa da Bloomberg, com 637 investidores, cerca de 50% deles investiria em ouro no caso de um calote dos EUA sobre sua dívida.
Outros 7,8% a 11,3% investiriam em Bitcoin que, apesar de novo, vem ganhando popularidade em momentos de estresse nos mercados.
Negociado a US$ 26.800 no momento desta redação, o Bitcoin está com uma queda mensal de 8,3%. Restando menos de duas semanas para o fim de maio, os touros têm a difícil missão de empurrar o ativo acima dos US$ 29.000.
Além da congestão na rede, elevando as taxas de transações a níveis considerados absurdos para um usuário comum, outros acreditam que o Fed ainda está longe encerrar seu aperto monetário.
Já o JPMorgan afirmou nesta semana que o mercado de criptomoedas só voltará a subir quando as stablecoins pararem de encolher. O setor estava pressionado desde a falência da TerraUSD (UST), em maio de 2022, mas voltou a enfrentar novos desafios neste ano.
De qualquer forma, muitos estão tratando o Bitcoin como um refúgio das crises nos mercados tradicionais. Desde o início do ano, o BTC está com uma valorização de 62,5%, ou seja, a pequena retração de maio não significa que sua tendência de alta acabou.
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