Hilary Clinton diz que Bitcoin é uma ameaça à supremacia do dólar

Clinton pediu uma ação coordenada entre os países para abordar os riscos associados às criptomoedas.

A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Hilary Clinton, afirmou no Bloomberg New Economy Forum que o Bitcoin tem o potencial de enfraquecer o dólar como moeda de reserva global.

Participando do painel da Bloomberg ela se mostrou preocupada com o crescente impacto das criptomoedas no cenário financeiro, enfatizando a necessidade de uma maior atenção dos governos ao rápido avanço dos ativos digitais, destacando seu potencial para desestabilizar moedas nacionais, desafiar o dólar como moeda de reserva e afetar a estabilidade de nações.

“A ascensão das criptomoedas, que a princípio parece ser um esforço muito interessante e de certa forma exótico para literalmente minerar novas moedas a fim de negociar com elas, tem o potencial de desestabilizar moedas, enfraquecer o papel do dólar como reserva, desestabilizar nações, talvez começando com as pequenas, mas indo muito mais longe”, afirmou Clinton.

O conceito de desdolarização, vale lembrar, envolve várias entidades que tentam reduzir a sua dependência do dólar dos Estados Unidos no comércio e finanças internacionais.

Para conseguir isso, países recorrem a moedas ou ativos alternativos, um movimento que está atualmente sendo propagado pelo BRICS. Neste caso, Clinton tenta virar o foco para o Bitcoin, citando que este é agora o principal impulsionador da agenda global de desdolarização.

Governos precisam agir

Clinton pediu uma ação coordenada entre os países para abordar os riscos associados às criptomoedas, destacando a importância de compreender e integrar esta nova tecnologia no sistema financeiro mundial de forma que preserve a estabilidade econômica e a segurança.

A ex-candidata presidencial também falou sobre a necessidade de uma regulamentação cuidadosa e de uma abordagem colaborativa entre as nações para evitar consequências negativas, especialmente para as economias mais vulneráveis.

A declaração de Clinton ressoa em um momento em que o debate sobre a regulamentação das criptomoedas está se intensificando em todo o mundo. Governos e instituições financeiras estão cada vez mais preocupados com as implicações das criptomoedas para a lavagem de dinheiro, o financiamento do terrorismo, a evasão fiscal e a estabilidade financeira.

Enquanto isso, o CEO da Galaxy Digital, Mike Novogratz, discordou de Hilary Clinton e afirmou que o Bitcoin não é o culpado da desdolarização global, dizendo acreditar que a única coisa que pode enfraquecer o dólar são os gastos imprudentes dos políticos republicanos e democratas.

Ele prosseguiu, dizendo que o ex-presidente dos EUA, Trump, e o atual Joe Biden normalizaram enormes déficits, acrescentando que colocaram os americanos na pior crise fiscal de todos os tempos.

“Não culpe o Bitcoin. É um boletim sobre responsabilidade fiscal”, declarou o CEO da Galaxy Digital.

Usuários no Twitter/X concordam com Novogratz, com alguns dizendo que o sentimento de Clinton é a falta de responsabilidade de ambas as partes.

Em vez de se concentrar em culpar o Bitcoin pela desdolarização, um usuário X opinou que é pertinente tomar melhores decisões para garantir a estabilidade financeira do país.

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Vinicius Golveia
Vinicius Golveia
Formado em sistema da informação pela PUC-RJ e Pós-graduado em Jornalismo Digital. Conhece o Bitcoin desde 2014, atuando como desenvolvedor de blockchain em diversas empresas. Atualmente escreve para o Livecoins sobre assuntos de criptomoedas. Gosta de cultura POP / Geek. Se não estiver escrevendo notícias relevantes, provavelmente está assistindo alguma série.

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