Bitcoin enfrenta “mês da destruição” com iminente Cruz da Morte, mas investidores veem oportunidade

A temida “Cruz da Morte” é um cruzamento entre a média móvel de 50 e 200 dias, representando uma forte reversão de tendência. Da última vez que isso aconteceu, o Bitcoin caiu 65%, passando o ano inteiro em queda.

Negociado a US$ 25.650, o Bitcoin está preocupando investidores à medida que o mercado mostra mais sinais de queda do que de alta. Enquanto alguns especulam se o Fed voltará a subir a taxa de juros, outros estão analisando os gráficos de preço.

Segundo Michaël van de Poppe, famoso trader de Bitcoin, estamos enfrentando um “mês de destruição”. O período possui um histórico tão ruim que já recebeu o apelido de ‘setembro vermelho’ por conta das perdas mensais.

De qualquer forma, os mesmos analistas preocupados com uma queda também estão enxergando uma oportunidade de compra. Afinal, o mês seguinte é conhecido como “outubro verde” e, no longo prazo, há motivos para acreditar em uma retomada.

Os dados que preocupam investidores de Bitcoin

Muitos acreditam que a grande queda do Bitcoin, iniciada no final de 2021, tenha ligação com o aumento da taxa de juros dos EUA. Portanto, investidores seguem acompanhando as decisões do Fed para determinar os próximos passos da moeda digital.

Marcada para o dia 20, quarta-feira da próxima semana, a reunião do Banco Central americano pode afetar o Bitcoin novamente. Segundo analistas, existem 93% de chances do Fed manter a taxa de juros entre 5,25% e 5,5%, mas há 7% de chances de um novo aumento de 0,25%.

Fed deve manter taxa de juros na faixa atual, mas há pequena chance de aumento. Fonte: CME FedWatch Tool.
Fed deve manter taxa de juros na faixa atual, mas há pequena chance de aumento. Fonte: CME FedWatch Tool.

Enquanto isso, os traders também estão preocupados com o estado do mercado do Bitcoin. O volume de negociações está no menor nível dos últimos 5 anos, mostrando o desinteresse dos investidores. O mesmo acontece no Brasil, que registrou seu pior mês em agosto.

Outro sinal de queda é a temida “Cruz da Morte”, um cruzamento entre a média móvel de 50 e 200 dias, representando uma forte reversão de tendência. Da última vez que isso aconteceu, o Bitcoin caiu 65%, passando o ano inteiro em queda.

Última cruz da morte do Bitcoin
Última cruz da morte do Bitcoin

Michaël van de Poppe, famoso trader de Bitcoin, comentou sobre o assunto em suas redes sociais, destacando outros pontos que o estão preocupando.

“Estamos enfrentando um mês de destruição. Setembro.”

“O Bitcoin enfrenta um nível de suporte crucial que deveria manter, já que atualmente está na média móvel de 200 semanas”, aponta o trader. “Agosto e setembro são terríveis no ano anterior ao halving do Bitcoin.”

Análise de Michaël van de Poppe sobre o Bitcoin. Fonte: X/Reprodução.
Análise de Michaël van de Poppe sobre o Bitcoin. Fonte: X/Reprodução.

Queda pode ser grande oportunidade de compra

Enquanto o mês de setembro costuma ser desafiador para o Bitcoin, os três meses seguintes possuem um histórico altamente positivo.

Sendo assim, em outra postagem o trader revela que pode aproveitar essa possível queda para acumular mais bitcoins, mas também está pronto para seguir o fluxo caso o preço suba.

“Se ultrapassarmos os US$ 26.800, serei um grande comprador. Se cairmos para US$ 24.500-25.000, serei um grande comprador.”

Michaël Van de Poppe analisando os retornos mensais do Bitcoin. Fonte: YouTube/Reprodução.
Michaël Van de Poppe analisando os retornos mensais do Bitcoin. Fonte: YouTube/Reprodução.

Somado aos dados históricos, tanto o halving quanto a iminente aprovação de um ETF de Bitcoin nos EUA também são outros fatores que podem acionar uma nova alta para o Bitcoin no médio prazo.

O mesmo acontece com as taxas de juros dos EUA, que podem voltar a cair à medida que a inflação do dólar esteja próxima aos 2%.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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