O preço do Bitcoin é um dos temas que mais preocupam os entusiastas da moeda em 2020, que teve em 2017, sua cotação máxima. Naquele ano, após uma forte onda de alta, o valor do Bitcoin chegou até U$ 20 mil por unidade.
No Brasil, o valor do Bitcoin chegou a ser cotado em quase R$ 70 mil, um valor que deixa saudades em alguns. Contudo, a fase da espera por uma nova corrida de touros pode estar próxima do fim, destacou um artigo de opinião da Forbes.
Isso porque, o ano de 2020 é promissor para o preço do Bitcoin, que poderia certamente viver novos tempos em auge. De acordo com Billy Bambrough, quem se tornou milionário em 2017 por conta do Bitcoin, imagina que 2020 seja novamente um ano promissor.
Em momento de incertezas, traders poderão ver o Bitcoin em 2020 se comportando semelhante a 2017
O ano de 2020 começou bem para o Bitcoin, que teve uma alta valorização até o início da pandemia do novo coronavírus. Em março, entretanto, o preço do Bitcoin recuou com força, assim como as ações de bolsas e outros investimentos. A motivação foi uma busca global por liquidez, que afastou investidores de ativos considerados de risco.
Neste ponto, apesar do Bitcoin ter registrado uma forte queda, já recuperou a valorização no ano. Em 2020, por exemplo, enquanto o índice S&P 500 perde mais que 12% de valor, o Bitcoin valoriza 6%. Esse movimento de preços é o consolidado no acumulado do ano, também conhecido como Year-to-Date (YTD).
De acordo com a Forbes, em artigo de opinião de Billy Bambrough, o preço do Bitcoin foi destaque em 2017. Na época, “fez milionários da noite para o dia, com um rali explosivo de preços”.
Billy destacou que os economistas estão analisando o ano de 2020, que segue cheio de incertezas. Além da pandemia do COVID-19, os Bancos Centrais imprimiram muito dinheiro, processo também conhecido como Quantitative Easing (QE).
Incertezas econômicas são boas para o Bitcoin?
Billy destacou que apesar de toda a incerteza causada pelos bancos centrais e governos, o roteiro do Bitcoin segue inalterado. Em maio de 2020, por exemplo, o Bitcoin terá uma forte redução na emissão da moeda. O halving do Bitcoin, evento esperado com grande expectativa pela comunidade, irá reduzir a quantidade de Bitcoins emitidos diariamente.
Em um ano que os bancos centrais enchem os mercados de estímulos, o processo do Bitcoin é interessante. Para Matti Grespan, fundador da consultoria Quantum Economics, o Bitcoin é o melhor ativo dos últimos anos.
O Bitcoin tem sido o ativo com melhor desempenho de longe no ano passado e na última década. Com todo o dinheiro sendo injetado no sistema neste momento e no próximo halving, não vejo motivo para que ele não continue a superar o desempenho
Billy destacou ainda que muitos especialistas do setor de criptomoedas esperam que o Bitcoin volte novamente a valer U$ 20 mil em 2020, assim como fez em 2017. Caso o movimento se confirme, cada unidade de Bitcoin poderia certamente valer mais que R$ 100 mil no Brasil, principalmente com a recente alta do Dólar sobre o Real.
Em outro ponto, o analista Gavin Smith, diretor Panxora Group, destacou que apesar da previsão positiva de preços, “o Bitcoin não é uma árvore mágica de dinheiro“. A moeda digital está sujeita a oscilações de preços e a alta volatilidade, que pode ser vista no decorrer do ano ainda.
Por fim, fica claro que a previsão de grande parte dos analistas é que o Bitcoin funcione contra a inflação. A medida que corrói o valor do dinheiro com o tempo, poderá ser vista em breve com aumento no desemprego, PIBs em baixa e alta impressão de moedas no mundo.
