Bitcoin tem pior começo de ano desde o inverno cripto, diz Bloomberg

Mercado viu 2018 como uma situação ruim, mas 2022 não começa nada bem.

O Bitcoin registrou o seu pior início de ano desde que o inverno cripto varreu o mercado, com o mês de janeiro sendo um ponto de inflexão. Isso porque, em 2019 o mercado se recuperou e chegando em 2020, a alta do Bitcoin rompeu as máximas históricas.

Essa situação continuou em 2021, mesmo com algumas correções no preço da moeda digital. Contudo, após uma queda iniciada no final de 2021, o mercado não reagiu bem ao movimento neste início de 2022, mostrando que a situação segue delicada.

Em 2017, a alta do Bitcoin no mercado atraia pessoas de todo mundo para seu ecossistema, que viu seu preço sair naquele ano da cotação de US$ 1 mil para US$ 20 mil. Essa explosão na cotação certamente levou quem lucrou a realizar suas posições, o que começou a acontecer em 2018.

Bitcoin registra pior começo de ano desde inverno cripto?

Em janeiro daquele ano, começava o inverno cripto, que marcou a comunidade Bitcoin na época, que assistiu ao primeiro trimestre de 2018 perder 50% na cotação da moeda, a maior para o período. Mas não parava por aí, com a queda permanecendo até o início de 2019, quando o inverno acabava.

Embora isso tenha ocorrido há alguns anos, muitos ainda se lembram da ocasião e não esperam repetir isso. Mas a Bloomberg alertou que o início de 2022 do Bitcoin é o pior começo de ano desde o inverno cripto, indicando que os investidores devem permanecer atentos.

Bitcoin em no início de janeiro de 2022 o pior começo de ano desde o inverno cripto
Bitcoin em no início de janeiro de 2022 o pior começo de ano desde o inverno cripto /Reprodução: Bloomberg

A queda do Bitcoin levou outras moedas junto, como o Ethereum, que perdeu 30% neste último mês de janeiro. O Bitcoin, vale notar, perdeu 17% de sua cotação no consolidado de janeiro.

‘Há seis meses estava verde, agora é luz amarela”

Em conversa com a Bloomberg, Troy Gayeski, estrategista-chefe de uma empresa, disse que o mercado de criptomoedas é volátil e isso não mudou. Assim, ele disse que os investidores “viam uma luz verde há seis meses, mas agora a luz está amarela”, indicando que é importante observar e desacelerar.

A queda do Bitcoin em janeiro é uma das maiores dos últimos meses, só não tendo superado a de maio de 2021, que ainda é a maior do último ano. De qualquer forma, a queda de 50% desde a cotação máxima neste início de ano preocupa muitos investidores, que seguem acompanhando se o Bitcoin não voltará em breve a passar por um inverno cripto.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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