A blockchain brasileira Hathor, oriunda da tese de doutorado de Marcelo Brogliato (IME-Rio), entrou no ar no início deste ano e vem dando grandes passos até então. A equipe que também é brasileira aposta na tokenização fácil de ativos.
Após uma pesquisa de aplicações da rede Ethereum, identificou-se que mais de 95% se trata de criação de tokens. Para atender este demanda crescente do mercado é preciso escalabilidade, milhões de transações por segundo.
O próprio Vitalik Buterin reconhece que sua rede não atende esse requisito e promete à comunidade “Seguimos tentando fazer a Ethereum escalar, ou conseguimos isso, ou morreremos tentando…”.
Ethereum 2.0
Especialistas que analisam a nova solução lançada, a ETH2.0, dizem que o incremento é lento e deve levar pelo menos 5 anos. Alterações para Proof-Of-Stake e Sharding já começam a colocar a rede em risco atrás de otimizações de desempenho.
Hathor
Aproveitando esta oportunidade, a Hathor desenvolveu um sistema híbrido de DAG (Directed Acyclic Graph) com blockchain Proof-Of-Work, garantindo segurança e escalabilidade ao mesmo tempo. A arquitetura é única e já vem chamando atenção da comunidade internacional.
Crescimento
Em apenas um ano de vida, a Hathor (HTR), já atingiu um hashrate do nível das grandes. A comunidade no Telegram não para de crescer e duas exchanges já listaram espontaneamente: qtrade e ViteX. A primeira concentra o maior volume e a segunda é um DEX (Exchange Descentralizada). O preço do HTR já foi de zero no início do ano à 50 centavos de dólar (3 reais) agora estabilizado em 0,15 centavos de dólar.
Halving
Na virada do ano a rede vai passar pelo primeiro Halving, a inflação da rede vai cair pela metade, de 64 HTRs para 32 HTRs, isso significa que os preços devem começar a subir. Além disso, existem boatos de que uma grande exchange (Tier-1) deve listar o token em breve.
*Texto escrito por Christian Aranha, entusiasta do projeto e parte da comunidade Hathor no Brasil. Esse não é um conselho de investimento ou compra de criptomoedas.
