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Bank of America aponta número recorde de bitcoins deixando corretoras

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Em nota enviada à Bloomberg, o Bank of America (BofA) aponta que R$ 1,8 bilhão em Bitcoin saiu de corretoras com destino a carteiras pessoais em uma única semana.

Esse seria o segundo maior fluxo de saída de corretoras no ano de 2023 e pode ser traduzido como um sinal de alta para o Bitcoin.

Afinal, tais movimentações representam a intenção dos investidores manterem seus investimentos parados, ao menos no curto prazo. Ou seja, não há intenção de venda, o que dá folga aos touros.

Por fim, traders seguem prevendo mais alta para o Bitcoin. Os mais otimistas acreditam em um novo recorde de preço ainda neste ano de 2023.

Investidores estão retirando seus bitcoins de corretoras

A nota do Bank of America aparece poucos dias após empresas de análise on-chain publicarem outros dados positivos sobre o Bitcoin.

Enquanto a Santiment revelou um número crescente de detentores de longo prazo, a Glassnode apontou que metade dos bitcoins não foram movidos nos últimos dois anos.

Ou seja, apesar do longo período de baixa, investidores estão tranquilos com seus investimentos em Bitcoin, tratando-os como aplicações de longo-prazo.

“Os investidores transferem tokens de carteiras de corretora para suas carteiras pessoais quando pretendem mantê-los (fazer HODL), indicando uma possível diminuição na pressão de venda”, escreveram os analistas do Bank of America.

Além dessa pressão vendedora reduzida, outro ponto que pode ajudar o Bitcoin em abril são os dados de inflação dos EUA. Divulgados nesta quarta-feira (12), eles apresentaram números abaixo do esperado pelo mercado e isso deve resultar numa pausa no aumento dos juros pelo Fed.

Até onde vai o Bitcoin?

Ainda em janeiro, quando o Bitcoin estava nos US$ 21.000, analistas apontaram que a região dos US$ 25.000 seria o maior desafio para os touros. Quebrada em março, isso fez com que o preço da maior criptomoeda do mercado subisse mais US$ 5.000 sem grande esforço, chegando aos US$ 30.000.

Agora os alvos dos analistas estão na faixa dos US$ 32.000 e US$ 34.000, ou seja, mais uma alta de cerca de 10%. No entanto, Peter Brandt está otimista que o Bitcoin chegue nos US$ 69.000 ainda este ano.

Embora esse alvo pareça distante, precisando de uma valorização de 130%, vale lembrar que o Bitcoin fechou o primeiro trimestre de 2023 com uma valorização de 72% e continua subindo outros 5,6% neste mês de abril.

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Autor:
Henrique HK