Buscas pelo termo ‘bitcoin’ possuem 82% de correlação com seu preço, aponta estudo

Um estudo realizado pela Semrush aponta que a relação entre as buscas pelo termo Bitcoin no Google pode ter correlação ao preço da criptomoeda. Indo além, o artigo relata as pessoas não buscam pelo termo porque “o preço do bitcoin subiu”, em outras palavras, são as pesquisas que antecedem os aumentos de preço.

Não apenas a mais popular entre as criptomoedas, o Bitcoin também deixa todas outras moedas fiduciárias para trás. Como destaque, o Bitcoin é 7 vezes mais popular que o Dólar, 42 vezes mais popular que o Euro.

Além do Bitcoin, o estudo aponta que a Dogecoin é a segunda criptomoeda mais buscada no mundo, incluindo no Brasil. O motivo seria a influência de Elon Musk, homem mais rico do mundo e grande fã desta criptomoeda meme.

Buscas significam demanda

Sem possuir manipulação de um governo, muitos acreditam que o Bitcoin é o mercado mais honesto que existe, afinal seu preço é baseado apenas em oferta e demanda. Além disso, está aberto a todos, 24/7.

Com isso, pesquisas pelo termo Bitcoin são um belo termômetro em relação a sua demanda, sendo mais tarde refletida em seu preço. Segundo estudo da Semrush, estas buscas por “Bitcoin” no Google possuem uma correlação de 82%.

“A primeira suposição é que as pessoas pesquisam ‘Bitcoin’ à medida que seu preço sobe. Mas, curiosamente, se olharmos para os gráficos abaixo, podemos ver que o aumento de buscas parece preceder o aumento dos preços.”

Correlação entre buscas e preço do Bitcoin, no mundo e nos EUA. Fonte: Semrush
Correlação entre buscas e preço do Bitcoin, no mundo e nos EUA. Fonte: Semrush

Vale notar que o pico do termo Bitcoin ocorreu em dezembro de 2017, segundo dados do Google Trends, momento em que a moeda chegou a US$ 20.000 antes de permanecer em baixa por cerca de três anos.

Mesmo que seus topos históricos não coincidam, outra métrica aponta uma forte correlação entre o interesse do público e o preço do Bitcoin. Os maiores sites do setor, em especial de exchanges, tiveram saltos assim como o preço das criptomoedas em 2021.

Sites do setor de criptomoedas mais visitados, 2017 a 2021 vs 2021. Fonte: Semrush
Sites do setor de criptomoedas mais visitados, 2017 a 2021 vs 2021. Fonte: Semrush

Desta forma, estas correlações mostram que tais ferramentas podem ser de grande ajuda para quem busca lucros comprando e vendendo Bitcoin. Bem como afirmam que seu preço não é manipulado, é pura demanda.

Análise sobre a Dogecoin (DOGE)

Além do Bitcoin, outro ponto interessante deste estudo é a força da Dogecoin (DOGE). Embora não esteja nem perto de ser uma grande criptomoeda, talvez por ser um meme, esta é a segunda criptomoeda mais popular em todo o mundo.

A imagem abaixo mostra essa dominância, a Doge — na cor salmão — domina o mundo das criptomoedas alternativas. Nem mesmo Ethereum, segunda maior do mercado, consegue aparecer neste mapa.

Segunda criptomoeda mais popular no mundo (após o Bitcoin). Fonte: Semrush
Segunda criptomoeda mais popular no mundo (após o Bitcoin). Fonte: Semrush

O motivo disso está ligado aos tuítes do homem mais rico do mundo, Elon Musk. Afinal, por diversas vezes o diretor-executivo da Tesla defendeu esta criptomoeda. Apesar disso, e de ter Doge em seu bolso, suas empresas possuem Bitcoin (BTC) em seus caixas.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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