CEO da BlackRock diz estar ‘impressionado’ com o Bitcoin

“O IBIT é o ETF que mais cresce na história dos ETFs. Nada está ganhando ativos tão rápido quanto o IBIT na história dos ETFs”, afirmou o CEO da BlackRock.

Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo com administração de US$ 10 trilhões, disse que está ‘impressionado’ com o crescimento vertiginoso dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin.

Em entrevista recente à Fox Business, o empresário revelou seu otimismo em relação ao futuro da moeda digital, elogiando o Bitcoin de todas as formas que podia.

“Me surpreendeu o quanto isso aumentou. Quer dizer, olha, estamos criando agora um mercado que tem mais liquidez, mais transparência. E estou agradavelmente surpreso. E eu nunca teria previsto isso antes, que veríamos esse tipo de demanda”, disse ele.

Apesar de sua vasta experiência em Wall Street, o aumento no interesse pelos ETFs de bitcoin, especialmente o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock, superou todas as expectativas da empresa.

Em poucas semanas, o IBIT arrecadou mais de US$ 10 bilhões, alcançando rapidamente US$ 17 bilhões em ativos, se posicionando como um dos ETFs que mais crescem na história.

“O IBIT é o ETF que mais cresce na história dos ETFs. Nada está ganhando ativos tão rápido quanto o IBIT na história dos ETFs”, afirmou o CEO da BlackRock.

ETFs de Bitcoin

A aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) em janeiro para os ETFs de bitcoin à vista foi um divisor de águas no mercado, facilitando o acesso de investidores institucionais e individuais ao Bitcoin.

Este ano, o bitcoin já viu um aumento de 55% em seu valor, superando o crescimento do índice S&P 500. O interesse nesses ETFs impulsionou o valor do bitcoin e colocou a criptomoeda em uma posição comparável ao ouro, um dos ativos mais seguros do planeta.

Em apenas 30 dias após a aprovação da SEC, os ETFs de bitcoin à vista atraíram US$ 30,6 bilhões, e em 57 dias, esse número saltou para mais de US$ 50 bilhões em ativos sob gestão (AUM), um feito que levou mais de cinco anos para ser alcançado pelos ETFs de ouro.

ETF de Ethereum

Depois que a SEC deu luz verde para os ETFs de Bitcoin, o mercado aguarda uma decisão semelhante em relação ao Ethereum, com as chances de uma decisão positiva em maio deste ano estimadas em cerca de 50%.

No entanto, um novo problema apareceu no caminho. A SEC está considerando classificar o Ethereum como um valor mobiliário. Apesar disso, o CEO da BlackRock continua otimista. Ele acredita que mesmo que o Ether seja classificado como um valor mobiliário, isso “não elimina” as chances da aprovação de um ETF.

Reconhecer a criptomoeda como um título pode resultar em um maior escrutínio por parte dos reguladores, mas Larry Fink disse que a criação de um ETF de Ether ainda será possível.

Além disso, a BlackRock anunciou recentemente um lançamento no Ethereum por meio de seu novo produto de tokenização BUILD, fundo que já arrecadou mais de US$ 160 milhões em apenas alguns dias.

Portanto, é mais provável do que nunca que a BlackRock continue explorando o mercado de criptomoedas, já que a gigante agora tem muito a ganhar ao ver o Bitcoin (e em breve o Ethereum) explodir.

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Vinicius Golveia
Vinicius Golveia
Formado em sistema da informação pela PUC-RJ e Pós-graduado em Jornalismo Digital. Conhece o Bitcoin desde 2014, atuando como desenvolvedor de blockchain em diversas empresas. Atualmente escreve para o Livecoins sobre assuntos de criptomoedas. Gosta de cultura POP / Geek. Se não estiver escrevendo notícias relevantes, provavelmente está assistindo alguma série.

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