Dan Morehead, CEO da Pantera Capital, é um grande apoiador do Bitcoin e um conhecido investidor macroeconômico. Além de defender o Bitcoin, Morehead também é um grande crítico do setor tradicional e recentemente ele atacou o Mercado de Títulos, afirmando que esse tipo de investimento é um esquema Ponzi.
Como mostrado pela Bloomberg, Morehad falou sobre o Mercado de Títulos e os riscos que ele traz por causa de bolhas criadas pela Federal Reserve dos EUA. Para o CEO da Pantera Capital a melhor solução para evitar esse “Esquema Ponzi” seria o investimento em criptomoedas.
Para o executivo os investidores que estão comprando títulos “Vão acabar absolutamente destruídos quando o Fed parar de manipular o mercado de títulos.”
“Os governos deveriam parar de ficar obcecados sobre o Bitcoin e olhar para si mesmo. O maior esquema Ponzi da história é o governo dos EUA e os mercados de Tìtulos e de Hipoteca. 33 Trilhões de dólares, tudo sendo levado por um ator não-econômico com uma posição dominante que está negociando com base em informação material privada.” , afirmou morehead.
Vale ressaltar que o CEO da Pantera não é o primeiro a fazer a ligação entre os Bancos Centrais e suas políticas a esquemas Ponzi e Pirâmides, até mesmo aqueles que não são tão a favor do Bitcoin ou não acreditam no seu potencial como reserva de valor, como é o caso de Scott Minerd, da Guggenheim Investments, que alertou que os Bancos Centrais são um esquema Ponzi que deve colapsar.
Essa não é uma opinião incomum, principalmente dentro do criptomercado. Analistas e apoiadores do Bitcoin sempre alertam sobre como os Banco Centrais apenas imprimem dinheiro de forma constante e sem limites, o que leva a inflação desenfreada. A solução então é apostar em algo controlado em seu suprimento, mas sem limites em suas fronteiras.
“O Mercado do Bitcoin é muito grande para ser manipulado. As negociações do Bitcoin são realizadas em centenas de corretoras em dúzias de países. O volume diário do Bitcoin é 1 mil vezes maior que o da GameStop, que é negociado apenas em um único país.”, conclui o CEO da Pantera Capital.