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CEO de corretora de bitcoin diz ter perdido senha de carteira com R$ 1.2 milhão

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O CEO da corretora de bitcoin Golix, a antiga maior de Zimbabué antes do seu colapso, alega ter perdido senha de uma carteira de bitcoin com o equivalente a R$ 1.2 milhão (33 BTC).

Segundo uma agência de notícias local TechZim, a perda de acesso à carteira foi confirmada por duas fontes que preferiram não se identificar. Inicialmente, um dos clientes conseguiu um reconhecimento que a corretora lhe devia US $40,000 assinada pelo CEO da empresa, com um acordo de pagamentos proposto pelo mesmo.

Este plano nunca fui, no entanto, cumprido. Em parte, a fonte afirma que a corretora de bitcoin perdeu acesso aos fundos. Apesar de não existirem detalhes sobre quando foi perdido a senha, em maio do ano passado a Golix deixou de processar saques para seus clientes.

Isso aconteceu depois do banco central de Zimbábue ter banido bancos de realizarem transações relacionadas a criptomoedas, o que afetou as operações das corretoras. Para combater o problema a empresa tentou fazer uma oferta inicial de moedas (ICO) onde pretendia arrecadar US $ 32 milhões, mas conseguiu alguns milhares segundo a mesma fonte.

No inicio deste mês, a Golix deixou de responder aos seus usuários e tanto quanto se sabe os que foram afetados não conseguiram ainda sacar suas criptomoedas da plataforma. O CEO da empresa não foi mais visto nos últimos meses.

Nas redes sociais a última publicação da Golix é de fevereiro deste ano, e o website da corretora está atualmente fora do ar. Os clientes reclamam da corretora nas redes sociais.

O caso lembra o da corretora de bitcoin Canadiana QuadrigaCX, que perdeu acesso a US $190 milhões em criptomoedas depois do seu CEO ter falecido sem deixar as senhas com ninguém. O caso de Zimbábue ocorreu num país onde o bitcoin é mais necessário devido à hiperinflação.

Em Zimbábue, há mais de uma década, o presidente Robert Mugabe encorajou os cidadãos a tomarem terrenos comerciais que pertenciam a descendentes Europeus, o que arrasou a agricultura nacional. O banco central, ao lidar com a situação, se viu sem saída e começou a imprimir dólares Zimbabuanos, levando à hiperinflação.

Anos mais tarde Mugabe substituiu a moeda nacional pelo dólar Americano, mas como o banco central do Zimbábue não pode imprimir estes dólares o país começou a lidar com uma crisa de falta de dinheiro.

O problema foi “resolvido” com obrigações com um valor supostamente equiparado ao do dólar Americano, mas a maior parte dos negócios locais recusa-se a aceitá-las, enquanto alguns cobram mais caro para aceitar.

Como noticiado pelo Livecoins isto fez com que o bitcoin fosse negociado a um valor 600% superior ao do mercado brasileiro em algumas lugares, chegando até aos RS $290,000. Isto em parte também pela falta de uma corretora de bitcoin no país.

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Autor:
Francisco Memoria