Depois de um longo período de estagnação, o token LINK, da Chainlink, ressurgiu no mercado de criptomoedas, atingindo seu maior valor em quase três anos.
A LINK passou anos esquecida entre US$ 9 e US$ 10, surpreendeu o mercado este ano ao ressurgir das cinzas e alcançar US$ 30 na última sexta-feira (14). A moeda digital saltou 129% nos últimos 30 dias, mais que dobrando de preço ao longo do ano.
Por que a ChainLink voltou a subir?
O retorno da Chainlink foi impulsionado por uma combinação de fatores, com grandes investidores, as famosas “baleias”, investindo na moeda digital.
Entre eles, a World Liberty Financial, plataforma cripto ligada ao presidente eleito nos EUA, Donald Trump, comprou 78.387 tokens LINK, desembolsando cerca de US$ 2,2 milhões.
A empresa também anunciou parcerias estratégicas com a Chainlink para expandir a adoção de finanças descentralizadas (DeFi), com compras de Ethereum e Aave.
Além disso, a Chainlink está se consolidando no setor de finanças tradicionais (TradFi). Recentemente, a empresa anunciou um protocolo inovador para permitir interações entre diferentes blockchains.
O lançamento ocorreu na rede Ronin, baseada no Ethereum, voltada para jogos, facilitando transações entre Ethereum, Ronin e a blockchain Base da Coinbase.
🎮 BetSwirl has officially expanded to @Base where it’s underpinned by the @Chainlink standard for verifiable randomness!
In BetSwirl, we knew that Base's core pillars—security, low-cost transactions and builder-friendly environment—combined with their mission to onboard the… pic.twitter.com/d8j4MmIvHL
— BetSwirl (@BetSwirl) December 13, 2024
Parcerias de peso também reforçam sua presença no TradFi. A colaboração com o banco Emirates NBD, um dos maiores dos Emirados Árabes Unidos, e o projeto Diamond da Coinbase são passos da moeda para aproximar o universo cripto das finanças tradicionais.
Indo além, a Chainlink fortaleceu sua aliança com o sistema de mensagens bancárias SWIFT, prometendo facilitar transações entre blockchains e o sistema financeiro global.
Sergey Nazarov, cofundador da Chainlink, afirmou recentemente que o token está se tornando um padrão para DeFi e nos mercados de capitais tradicionais.
A fusão entre inovação tecnológica e integração com instituições financeiras tradicionais parece ser o caminho para a revitalização do LINK, que, para muitos, “voltou dos mortos” para liderar uma nova era nas finanças descentralizadas e tradicionais.