Banco Central da China diz estar ganhando a guerra contra o Bitcoin

O Banco Central da China continua acreditando que o Bitcoin é a verdadeira ameaça e que suas políticas socialistas podem ter êxito. Mas, a verdade é que a China abandonou uma indústria de US$ 1 trilhão de dólares, perdendo uma receita que poderia obter sem grandes esforços.

Em comunicado publicado na última segunda-feira (26), o Banco Central da China afirma que está ganhando a guerra contra o Bitcoin. Como destaque, cita que quase 5.000 negócios de compra e venda direta (P2P) já foram fechados.

Segundo o Banco Popular da China, tais ações servem para “prevenir e neutralizar riscos financeiros”. No passado, o país chamou a atenção do mundo ao banir toda e qualquer atividade ligada ao Bitcoin e outras criptomoedas.

Enquanto bancos centrais de outros países possuem a mesma abordagem em relação às criptomoedas, afinal elas ameaçam seu monopólio financeiro, os mesmos não são apoiados por legisladores e governantes. Já na China, todos órgãos estatais têm um alinhamento de pensamento sobre o tema.

China diz que está vencendo o Bitcoin

Em maio de 2021, a China proibia a mineração de Bitcoin no país. Como efeito, o preço do Bitcoin derreteu e muitos empreendedores moveram seus equipamentos para outros países, em especial para os EUA, país que hoje concentra o maior hash rate.

Mais de um ano depois, o país oriental continua ocupado com sua guerra contra o Bitcoin. Em comunicado postado na última segunda-feira (26), o Banco Popular da China afirma que está ganhando esta batalha.

“Enquanto continuamos reprimindo a especulação doméstica sobre moedas virtuais, o volume doméstico de negociação de Bitcoin na China caiu significativamente.”

Seguindo, aponta que a limpeza do setor está tendo resultados positivos e que a “expansão desordenada e o crescimento selvagem foram efetivamente contidos”. Como exemplo, cita que quase 5.000 negócios P2P de compra e venda de criptomoedas foram fechadas e que 25.000 casos de arredação ilegal de fundos foram investigados e tratados.

Mesmo sem Bitcoin, crise atinge a China

Um dos assuntos mais debatidos neste ano foi a crise imobiliária chinesa. Em vídeos, era possível observar a demolição de diversos prédios devido à falta de demanda por tais imóveis. Indo além, o país também teve uma desaceleração de crescimento.

Entretanto, o Banco Central da China continua acreditando que o Bitcoin é a verdadeira ameaça e que suas políticas socialistas podem ter êxito. Mas, a verdade é que a China abandonou uma indústria de US$ 1 trilhão de dólares, perdendo uma receita que poderia obter sem grandes esforços.

Enquanto isso, outros países seguem dando boas-vindas às criptomoedas e lucrando com o pagamento de impostos por empresas e investidores. Por fim, até mesmo a Rússia está mudando sua opinião sobre o Bitcoin já que o dólar não está sendo uma moeda útil para eles.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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