China pode estar planejando cancelar proibição do Bitcoin

A China tem sido um dos países que mais aparece nos holofotes do setor financeiro, seja ele o tradicional ou então o criptomercado.

A China tem sido um dos países que mais aparece nos holofotes do setor financeiro, seja ele o tradicional ou então o criptomercado. Com o banimento do governo Chinês ao setor, muitos ficaram preocupados com o ecossistema do Bitcoin, mas agora parece que o governo não está tão seguro sobre a sua posição negativa em relação ao setor das moedas digitais, querendo saber a opinião pública sobre o assunto.

Um release de imprensa publicado no final da semana passada pela Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional da China pede comentários do público sobre a mineração de Bitcoin.

A agência de planejamento macroeconômico da China é uma importante autoridade regulamentar do país e é responsável por listar diferentes atividades econômicas proibidas na região, e atualmente a mineração de criptomoedas está na lista negra dessa comissão.

Opinião publica

O período para comentários públicos vai durar um mês a partir da data de publicação (21 de outubro) e vai até 21 de novembro. O público poderá oferecer feedback através de e-mail, cartas físicas ou nos comentários do próprio site da Comissão Nacional.

Ainda de acordo com a agência do governo, a comissão quer ouvir a opinião pública tanto de pessoas que possuem relação com o setor financeiro como também de “pessoas de diferentes setores e posições sociais.”

Não dá para saber se por algum motivo a China pode estar considerando remover a mineração de criptomoedas da sua lista negra ou se o impacto financeiro da decisão foi negativo e eles querem voltar a fomentar essa atividade por lá. Pode ser que o pedido de opinião pública seja completamente inútil e nada seja feito após o período acabar.

Bitcoin não se importa

Uma coisa é certa: O ecossistema do Bitcoin não se importa com a China. 

A participação da China no ecossistema do criptomercado estava sendo supervalorizado e a proibição da mineração e outras atividades ajudou a provar justamente isso.

Sem a mineração da China, o hashrate do Bitcoin passou a crescer nos EUA e em outros países do mundo, descentralizando ainda mais a rede, exatamente como o Bitcoin foi programado para fazer.

Será que a China pode ter percebido que o Bitcoin não se importa com o que ela pensa do criptomercado e que apenas ela tem a perder ao não aproveitar a indústria? Só nos resta esperar para saber como o governo, que já baniu o Bitcoin outras vezes, vai permitir negociação com a moeda digital ou se trata apenas de uma estratégia para identificar quem apoia o ativo.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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