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Empresa por trás do USDC quer se tornar um Banco Federal

Ao se tornar um Banco Federal e aumentar a supervisão regulatória da Circle o mercado ganha com mas confiança e segurança, que foi sempre uma grande preocupação para a companhia.

A Circle, companhia por trás de uma das maiores stablecoins do mercado, está com planos de se tornar um Banco Federal, atuando de acordo com as normas dos EUA e sob fiscalização do governo.

Isso fará com que a Circle atue com normas muito mais rígidas do que as atuais, mas podem colocar a empresa em uma situação de maior exposição à clientes.

A Circle, responsável pela segunda maior stablecoin do mercado (USDC), definiu seus planos para crescer nos próximos meses. Parte do caminho envolve a esperança da companhia de ser classificada como um Banco Federal.

Segundo as informações a mais notável mudança na estratégia da Circle de se tornar uma entidade federal vem na parte de supervisão. Atualmente a emissora de stablecoins trabalham com regulamentações de bancos estatais. As mudanças propostas fariam com que a Circle passasse a ser regulada pelas autoridades federais e, como é de se imaginar, há uma grande quantidade de regulamentações e supervisão.

De acordo com um post no blog oficial da Circle, a supervisão federal pode colocar a companhia em muito mais escrutínio por parte dos reguladores. Mesmo assim, Jeremy Allaire, CEO da Circle, não está preocupado e está animado com as possibilidades para o futuro da empresa.

Para ele, ao se tornar um Banco Federal e aumentar a supervisão regulatória da Circle o mercado ganha com mas confiança e segurança, que foi sempre uma grande preocupação para a companhia.

“Desde o começo as reservas do USDC tem sido reguladas pelas regras estatais de transferências de dinheiro, que é como somos regulamentados hoje. Essas regras, e os padrões da Centre, foram desenhadas para proteger consumidores e garantir a liquidez de 1:1 do dólar. Para dar ao mercado ainda mais segurança além da nossa regulamentação, nós voluntariamente e consistentemente publicamos atestados independentes sobre as reservas da USDC.”

Desde o começo da Circle no criptomercado ela sempre foi vista como uma alternativa de segurança ao Tether (USDT) que está sempre envolvida em diferentes casos e acusações de manipulação e muito mais, a empresa até mesmo já reconheceu que não possuem uma reserva de 1:1 com o dólar. 

Ao se tornar um Banco Federal com certeza a Circle terá que provar que a reserva do USDC é o que diz ser. Isso fará com que ela não só se torne muito mais segura do que o Tether, mas com certeza se tornará a opção mais certa para a digitalização do dólar no criptomercado, facilitando até mesmo a adoção institucional no futuro.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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