Um clube da Premier League, série A do campeonato inglês, recebeu um patrocínio recente de uma empresa de Bitcoin. Ao conhecer mais sobre os negócios dessa, várias preocupações vieram para os dirigentes do clube.
Premier League é o principal torneio de futebol inglês, sendo uma boa vitrine para empresas de Bitcoin
A Premier League certamente é destaque quando se fala em futebol na Europa. O atual campeão da Champions League, por exemplo, está nesta liga. O campeão Liverpool inclusive chegou a se aproximar da corretora Binance e da criptomoeda Tron, fechando por fim uma parceria com a 1XBET.
Com isso, algumas empresas de Bitcoin tem buscado patrocinar as equipes deste torneio. Os clubes Cardiff e NewCastle já buscaram associar suas marcas com Bitcoin em 2018.
Contudo, chamou atenção para um novo patrocínio que o Wolverhampton Wanderers, conhecido apenas como Wolves, recebeu nos últimos dias. A empresa chamada Crypto Millions Lotto, que seria uma espécie de loteria com Bitcoin, passou a apoiar o clube no último dia 19.
A alegria foi imensa para o Wolves, que está bem colocado na atual temporada da Premier, a frente até do gigante Tottenham. Já para a Crypto Millions Lotto (CML), a nova parceria era óbvia e muito promissora, de acordo com o CEO da empresa, Sulim Malook.
O sucesso do Wolves no ano passado colocou o nome do clube no cenário mundial em um esporte que é de longe o mais assistido no planeta. Como empresa, somos grandes fãs de futebol e o Wolves é o clube mais amigo das criptomoedas na Inglaterra. Eles eram uma escolha óbvia.
Parceria está arriscada com novas informações que vieram a público
Recém firmada, a parceria entre o Wolves, da Premier League, com a empresa de Bitcoin, Crypto Millions Lotto estaria em risco. Um dos motivos, seria porque novas informações do negócio chegaram aos dirigentes do clube, que não ficaram nada satisfeitos.
De acordo com o jornal The Mirror, na Inglaterra as apostas com loterias são proibidas. Ou seja, o clube aceitou um patrocínio de uma empresa que não teria licença para atuar no país em que atua. Quanto a isso, o CEO da CML afirmou que não há problemas, uma vez que sua empresa não atua no país, logo não haveria necessidade de licença.
Além disso, o jornal avaliou os termos de uso da plataforma que apoiou com Bitcoin o clube da Premier League. Por lá, encontraram a escrita que os pagamentos dos ganhadores da loteria dependem da liberação de uma empresa sócia, chamada Lloyds. Estes, que se forem grandes ganhos, podem ficar paralisados por até dois anos até serem recebidos.
Em outro ponto, o clube descobriu que o Diretor-executivo da Crypto Millions Lotto já se envolveu em outro negócio do tipo. Entretanto, o antigo negócio não teria acabado nada bem. Mesmo assim, ao ser questionado, Sulim Malook afirmou que aprimorou seu negócio, por isso o outro teria sido encerrado.
Ao The Mirror, Malook afirmou que já pagou ao clube, que está feliz e deixou muitas pessoas felizes. A antiga empresa deste que deu errado possuía sede em Curaçao, ilha próxima à Venezuela. O The Mirror informou que o Wolves poderia desistir dessa parceria caso as preocupações aumentem.
