CNJ quer plataforma blockchain para melhorar preservação ambiental

Tecnologia é promissora segundo judiciário brasileiro, podendo ser utilizada com inteligência artificial também.

Buscando cumprir metas de desenvolvimento sustentável, traçadas pela ONU até 2030, o CNJ do Brasil quer criar uma plataforma blockchain para ajudar no processo de digitalização consciente do judiciário.

O órgão, ligado à justiça brasileira, foi criado em 2005, com o objetivo de melhorar o controle e transparência administrativa e processual do judiciário. Atualmente, o presidente do CNJ é Luiz Fux, também presidente do Supremo Tribunal Federal.

Em busca de inovação, foi planejado para o próximo fim de semana um hackaton, que pretende atrair programadores e soluções para o órgão. O evento tem como principal patrocinador a Microsoft, gigante empresa de tecnologia, além de vários outros apoiadores.

CNJ quer construir plataforma blockchain e inteligência artificial

As inscrições para participar do Hacka LIODS CNJ vão até às 12 horas da próxima quinta-feira (27). Os interessados deverão acessar o site do evento e ler o regulamento para realizar suas inscrições.

A Organização das Nações Unidas (ONU) traçou metas ambientais, que devem ser cumpridas até 2030, procurando diminuir o impacto do homem no meio ambiente. Esse hackaton então é uma forma do judiciário brasileiro atender a esta demanda, com uso de tecnologias emergentes como a blockchain e inteligência artificial.

“O CNJ incorporou a Agenda 2030 na Estratégia Nacional do Poder Judiciário para o biênio 2021 – 2026, através da aprovação da Resolução CNJ n.º 325/2020, e traz para este Hackathon alguns desafios que deverão utilizar INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL e/ou BLOCKCHAIN PARA CONTRIBUIR COM A PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE.”

De acordo com o CNJ, 122 participantes já se inscreveram para participar da iniciativa, pioneira até aqui. O 1º Hacka LIODS CNJ, vale o destaque, será totalmente online, com comunicação e interações feitas pelo Discord, e apresentação pela plataforma própria do judiciário.

Plataforma poderá ajudar a dar celeridade em casos de invasões a terras indígenas ou florestais, melhorando também o registro público de imóveis no país

Durante os dois dias de evento, serão propostos três desafios para os participantes. No primeiro deles, o CNJ quer uma plataforma com blockchain e inteligência artificial que melhore a comunicação da sociedade com o judiciário, tratando reclamações sobre crimes ambientais.

“O primeiro desafio quer melhorar a comunicação da sociedade com o Judiciário, apontando os melhores caminhos para relatar análises quantitativas e qualitativas sobre crimes ambientais, como a invasão de florestas públicas ou de terras indígenas nos municípios, por hectares. Também é preciso responder se isso deve ocorrer como reclamação pré-processual ou como ata notarial.”

O segundo desafio pretende ajudar a criar alertas sobre áreas degradadas, apontando se já há processo em curso contra a situação. Por fim, o terceiro desafio quer um sistema público de consultas pela sociedade do inteiro teor da matrícula de um imóvel, com processos ligados a ele.

Dessa forma, o hackaton contará com a presença de especialistas, que ajudarão os participantes durante o evento. A tecnologia blockchain

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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