Criado o primeiro produto negociado em bolsa que une o Bitcoin e Ouro

O ouro, que é o mais estável em relação a preço entre os dois ativos tem um peso maior no produto, com 81,5% de participação. Já o Bitcoin tem uma participação de 18,5%.

Bitcoin ou Ouro? Esse parece ser uma das principais divisões entre as pessoas que buscam por uma reserva de valor de longo prazo, no entanto, uma solução oferecida por duas entidades europeias parece unir as duas reservas de valor em um produto que até o momento é único.

De acordo com notícias da Bloomberg, um novo produto que pretende oferecer aos investidores uma possibilidade dupla de ter retornos de longo prazo e proteção contra a inflação em duas das reservas de valores mais discutidas entre os investidores.

O novo Produto Negociado por Corretora (ETP) chamado de 21Shares ByteTree BOLD ETP, com ticker BOLD. A nova solução que une o Ouro e o Bitcoin foi criada pela provedora de serviços do criptomercado 21Shares, da Suíça e pela provedora de investimentos alternativas ByteTree Asset Management, do Reino Unido e o ETP tem lastro físico para toda a sua oferta.

Com isso, os envolvidos na criação do produto querem que o BOLD possa “unir o melhor do antigo e do novo mundo financeiro.” Charlie Erith, CEO da ByteTree, a união da tradição do ouro com as vantagens do Bitcoin é algo importante para

“O ouro tem fornecido proteção de portfólio em ambientes inflacionários, enquanto o Bitcoin é equivalente a uma versão digital do ouro com crescente adoção pelos investidores como uma classe de ativos distinta e uma reserva central de riqueza. Em um momento de inflação estrutural crescente e risco geopolítico elevado, acreditamos que isso pode atuar como um importante diversificador de risco e retorno em um portfólio equilibrado.”, disse Erith.

Apesar da confiança nos dois ativos, o produto decidiu levar com consideração a volatilidade dos dois na hora de determinar a participação de cada ativo. O ouro, que é o mais estável em relação a preço entre os dois ativos tem um peso maior no produto, com 81,5% de participação. Já o Bitcoin tem uma participação de 18,5%.

No entanto, essa não é uma participação fixa, a ideia do ETP é balancear a exposição entre os dois ativos a cada mês em relação inversa aos seus riscos. A ideia é que dessa forma eles possam controlar a volatilidade do produto e maximizar o retorno de investimento.

A ideia é certamente muito interessante e é uma ótima oportunidade para quem tem medo de investir diretamente em Bitcoin comece a apostar em soluções relacionadas ao criptomercado.

Sem contar que o ETP inaugura um novo tipo de investimento que une duas das principais reservas de valor propostas por investidores e dá espaço para criação de diferentes novos produtos no futuro.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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