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Criadora de League of Legends leva FTX ao tribunal para encerrar parceria

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Com a recente queda da FTX, não só o criptomercado perdeu muito dinheiro, como a marca da corretora acabou ficando manchada, assim como o nome de todos que tiveram relações de marketing com ela.

Um exemplo claro disso é como as celebridades que eram consideradas embaixadoras da FTX (Gisele Bündchen e Tom Brady, são algumas delas) sendo até mesmo processadas.

Com isso, muitos estão correndo para desassociar seus nomes ou marcas da corretora falida. A Riot Games, desenvolvedora do League of Legends e de seus campeonatos oficiais, está envolvendo a justiça para conseguir se livrar do contrato de patrocínio que ela tem com a corretora.

A Riot Games entrou com um pedido no caso de falência da FTX solicitando que o tribunal “obrigue a corretora a rejeitar o acordo” ou permita que a Riot rescinda o contrato de patrocínio estratégico que tem com a FTX para o League of Legends Championship Series, um dos mais importantes (e rentáveis) do mundo dos jogos.

Para a Riot o caso da FTX causou danos à reputação da companhia e do torneio que, por enquanto, carrega a marca da FTX em seus materiais promocionais. Assim, ela usa como base para o pedido de fim de contrato justamente esse dano “moral” causado pela situação da exchange.

“O dano à reputação já causado à Riot como resultado do descrédito altamente público causado pelo desastre que precedeu o pedido de falência da FTX.”, afirma o pedido judicial da riot.

FTX pagaria 96 milhões para a Riot, mas estava devendo desde agosto

Segundo informações do RTP Arena a Riot tinha um contrato de 7 anos com a FTX, onde a empresa receberia US$ 96 milhões em patrocínio para seus campeonatos.

No entanto, citando a repórter do criptomercado Molly White, notícia ressalta que a FTX está em dívida desde agosto do ano passado, não pagando o valor combinado com a Riot no momento correto.

Além disso, a Riot anunciou seu direito independente e unilateral de rescindir o Contrato devido à violação da cláusula de moralidade, que afirma:

“33. As partes concordaram com uma cláusula de moralidade recíproca, concedendo a ambas as partes direitos de rescisão.”

Para a Riot, a situação é complicada, com a empresa observando que “enfrentou danos não monetários e monetários significativos devido à sua associação contínua com a FTX”.

O caso de falência da FTX será julgado no dia 11 de janeiro de 2023 e possivelmente será quando a Riot terá resposta sobre o seu pedido de quebra de contrato com a exchange que, por muitos, é considerada uma grande golpista.

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Autor:
Matheus Henrique