Criptomoeda criada na Argentina quer acabar com Bitcoin

País é considerado um dos 4 maiores produtores do mundo, considerando o mineral um bem de interesse nacional.

A Câmara Argentina anunciou a criação de uma criptomoeda ligada a um importante mineral produzido no país. A iniciativa é pioneira e legítima a tecnologia das criptomoedas em um território que até poucos dias alertava para os riscos do Bitcoin.

As aplicações do Lítio na indústria tornam este um dos minerais mais importantes da economia local hoje. Com ele é possível criar baterias para carros, celulares, marca-passo e computadores, por exemplo.

Além disso, peças metálicas da indústria espacial e automobilística também recorrem ao que chamam de “ouro branco”. Até a psiquiatria estuda os efeitos do mineral no combate à depressão, com o íon de lítio.

Na região da América do Sul, a Argentina, Chile e Bolívia são alguns dos principais países a explorar o Lítio, sendo considerado raro.

Câmara Argentina de Lítio criará stablecoin para negociar mineral

De acordo com Pablo Rutigliano, presidente da Câmara Argentina de Lítio, a eletro mobilidade está atrelada totalmente a indústria de Lítio. Considerado um ouro branco por países que o produzem, tem como principal comprador a China, que compra toneladas mensalmente.

A Câmara Argentina de Lítio inclusive trabalha com deputados para tornar este um “Mineral Estratégico”, que é o quarto maior produtor mundial. Para melhorar ainda mais o setor, foi anunciado a criação de uma stablecoin de lítio, criptomoeda criada na Argentina e lastreada no mineral, que poderá “até acabar com o Bitcoin”, segundo seus criadores.

Como a América Latina é uma das regiões mais ricas em lítio hoje, Pablo tem a intenção de criar um mercado forte, com países parceiros da indústria. A criptomoeda lastreada em lítio seria uma das soluções da associação e se chamará Atomic3.

Como a China praticamente dita o preço do mineral no mercado, a Câmara Argentina de Lítio quer tomar o controle da cotação internacional, sendo essa criptomoeda importante para o feito.

A criptomoeda poderá ser comprada inicialmente com Peso argentinou ou dólar americano. No futuro, os seus idealizadores imaginam poder comprar ativos físicos com ela, como um carro elétrico, por exemplo.

Criptomoeda poderia até acabar com o Bitcoin

Nos últimos dias, o Banco Central da Argentina emitiu um alerta contra o Bitcoin no país. Em nota, a autoridade afirmou que a moeda digital é um ativo arriscado, devendo a população local se afastar do mercado.

Mas a nova stablecoin de Lítio Argentina, que surge com apoio de deputados, poderia ser uma alternativa ainda melhor que o Bitcoin. De acordo com Pablo Rutigliano, presidente da instituição que emitirá essa moeda estável, o futuro pertence a criptomoedas lastreadas em ativos físicos.

“Por isso nosso modelo é superior e ganha vida em todo o MUNDO, o Futuro são as Criptomoedas atreladas a Reservas, Ativos tokenizados, PROMOVENDO A REGULAÇÃO Atomico3 a Criptomoeda de Lítio com reservas físicas”, disse pelo Twitter

Pablo ainda fez uma publicação sobre o fim do Bitcoin, que chamou de crash, e o futuro da sua criptomoeda de Lítio, que conta com apoio de políticos argentinos.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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