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“Cuidado com o Bitcoin”, agências federais alertam bancos sobre riscos das criptomoedas

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Em um curto documento de três páginas, mas assinado por três grandes órgãos reguladores americanos, os EUA apontam os riscos que as criptomoedas podem oferecer para o setor bancário, recomendando distância.

Usando o terrível ano de 2022 como base, o texto aponta que eventos trágicos mostraram a vulnerabilidade desta indústria, resultando em grande volatilidade nos preços das criptomoedas.

Quanto aos órgãos responsáveis pelo aviso, estes são o Banco Central dos EUA, o Escritório de Controladoria da Moeda (OCC) e a Corporação Federal Asseguradora de Depósitos (FDIC).

Cuidado com as criptomoedas, escrevem reguladores americanos

Iniciando a lista de oito itens, logos vemos um lembrete ao que aconteceu com a FTX. No texto, os órgãos alertam sobre o “risco de fraude e golpes entre os participantes do setor de criptomoedas”, seguido pela incerteza regulatória e outras áreas cinzas desta indústria nascente.

“Incertezas legais relacionadas a práticas de custódia, resgates e direitos de propriedade, algumas das quais são atualmente objeto de processos e procedimentos legais.”

Seguindo, o documento também cita a volatilidade de tais ativos. Afinal, em 2022 o Bitcoin despencou cerca de 66%. Já outras criptomoedas como LUNA e FTT perderam quase todo seu valor após seus projetos se revelarem golpes.

Por fim, também aponta para o “risco de contágio” no setor, provavelmente este sendo o alerta mais importante. Afinal, além empresas possuírem várias subsidiárias, levando todas consigo após uma falência, tal quebradeira também pode afetar terceiros “inclusive por meio de empréstimos, investimentos, financiamentos, serviços e acordos operacionais opacos”, algo frequentemente visto no ano passado.

“Práticas de gestão de risco e governança no setor de criptomoedas com falta de maturidade e robustez.”

EUA desenhou “bê-á-bá” das criptomoedas

Quem está neste mercado há mais tempo sabe que a primeira regra é não confiar em ninguém. Ou seja, manter suas criptomoedas em sua própria carteira, saber avaliar os riscos e não cair em promessas furadas.

Portanto, os três órgãos americanos citaram alguns conceitos básicos para bancos que desejam entrar no setor. Sendo assim, o aviso parece uma mitigação de riscos para que o sistema tradicional não seja afetado pelas criptomoedas.

Por outro lado, maximalistas do Bitcoin tentam fazer o mesmo ao separar o Bitcoin de todas outras criptomoedas, como FTT, LUNA e até mesmo o Ethereum. Em outras palavras, todos parecem cansados de pagar a conta por experimentos falhos, como stablecoins algorítmicas e outros modelos financeiros desnecessários.

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Autor:
Henrique HK