A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil emitiu um alerta contra as empresas Metaverso Assessor de Investimento Ltda e Metaverso Soluções Digitais Ltda nesta sexta-feira (28).
Segundo a CVM, as empresas não são registradas, bem como não possuem qualquer autorização para operar no Brasil.
Além das empresas, também foram citados os nomes de Alan Augusto Pires Costa e Jonathan Rosa Vieira Bispo, que se apresentam como responsáveis das mesmas. Assim como suas empresas, a dupla não possui autorização da CVM para atuar como administradores de carteiras de valores mobiliários.
CVM determina suspensão imediata de ofertas de serviços da Metaverso LTDA e ameaça multa diária de R$ 1.000
Prometendo retornos fixos mensais entre 5% a 7%, a Metaverso LTDA levantou suspeitas de ser um esquema de pirâmide financeira. Além dessa bandeira vermelha, uma matéria do Livecoins destaca que a empresa tem problemas de transparência, processamento de saques e outros.
Já nesta sexta-feira (28), a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil aplicou um “stop order” contra a Metaverso LTDA e seus dirigentes. Ou seja, uma ordem para que eles parem de ofertar seus serviços no Brasil.
“Por meio do Ato Declaratório CVM 23.217, a Autarquia determinou às empresas e pessoas citadas a imediata suspensão de qualquer oferta de serviços de assessoria de valores mobiliários ou captação pública de recursos com a finalidade de investimento, de forma direta ou indireta, inclusive por meio de sites, aplicativos ou redes sociais, pelo fato de não deterem as autorizações necessárias, na forma prevista na Lei 6.385 e nas normas aplicáveis, em especial as Resoluções CVM 21 e 178.”
Caso a decisão não seja cumprida, tanto as empresas quanto as pessoas citadas poderão estar sujeitas a uma multa diária no valor de R$ 1.000.
Metaverso LTDA acumula denúncias de pirâmide financeira no Reclame Aqui
No Reclame Aqui, site destinado para coletar reclamações de clientes, vários usuários da Metaverso LTDA denunciam a empresa de operar uma pirâmide financeira.
“Registrei boletins de ocorrência em São Paulo e Mato Grosso. Denunciei à Polícia Federal e ao Ministério Público. Iniciei uma ação coletiva contra a empresa Metaverso”, aponta a reclamação mais recente, publicada nesta quinta-feira (27).
“Pirâmide financeira”, diz outro.
