Das classes ABC, 84% dos brasileiros conhecem as criptomoedas, diz C6 Bank

Pesquisa de banco digital conversou com brasileiros para entender mais sobre o assunto.

Uma pesquisa divulgada pelo C6 Bank apontou que 84% dos brasileiros das classes sociais A, B e C conhecem as criptomoedas. Os dados foram coletados neste mês de julho e mostram que o assunto é destaque no maior país da América Latina.

Com um mercado em alta em 2020 e 2021, muitos investidores novos conheceram o bitcoin como uma nova tecnologia de pagamentos em todo o mundo.

No Brasil, o volume de operações em corretoras de criptomoedas superaram os bilhões de reais nos últimos anos. Em 2022, mesmo com uma queda de 48% do bitcoin em relação ao Dólar no consolidado do ano, a tecnologia segue despertando interesse de grandes bancos.

Pesquisa aponta que 84% dos brasileiros das classes ABC conhecem criptomoedas

Em uma pesquisa realizada pelo C6 Bank, ficou claro que 84% dos brasileiros das classes ABC já conhecem sobre o tema das criptomoedas.

Essa pesquisa ouviu 2 mil pessoas entre os dias 14 e 20 de julho de 2022, das classes ABC e com acesso à internet, de todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

De acordo com os dados então, a cada 10 brasileiros, apenas 2 desconhecem o que é as criptomoedas. A pesquisa do C6 Bank/Ipec divulgou que 30% dos entrevistados não têm uma opinião formada sobre as criptomoedas.

Além disso, 24% nunca investiu apesar de considerar essa opção, enquanto 19% nunca comprou e não confia na tecnologia.

Os dados apontam que apenas 9% dos brasileiros investiram em criptomoedas e consideram voltar no futuro, a depender do cenário. Contudo, 1% disse que apesar de já ter comprado, nunca mais fará isso novamente.

Sobre mulheres e idosos, o desconhecimento sobre o que são as criptomoedas é maior, indicaram os dados. Assim, 20% do público feminino não conhece as criptomoedas ainda, enquanto entre os homens o percentual cai para 14%.

Quando se consideram idosos, com mais de 60 anos, o percentual de desconhecimento sobe para 27%. Jovens entre 18 e 24 anos são os que mais sabem sobre o assunto, com apenas 13% não sabendo do que se trata.

Chama atenção ainda, que o perfil dos investidores sejam de jovens com alta escolaridade e maior no interior, na comparação com capitais e periferias.

Para o futuro, a pesquisa afirma que o potencial de novos investidores está entre pessoas com idade de 25 a 44 anos, do sexo masculino.

“O potencial de adesão a esse tipo de investimento é maior entre homens e pessoas de 25 a 44 anos, faixa etária que corresponde a mais da metade do público que nunca investiu, mas que pode vir a fazê-lo no futuro.”

Bancos de olho nas criptomoedas

Essa não é a primeira pesquisa de um banco no Brasil sobre criptomoedas. O Banco Inter, por exemplo, foi uma das instituições a lançar seus relatórios sobre essa tecnologia nos últimos meses.

Em uma delas, o Banco Inter elogiou a Lightning Network do Bitcoin, indicando que a tecnologia é muito promissora para meios de pagamentos.

Já o Santander, através de seu CEO, confirmou os planos para lançar em 2022 uma operação de criptomoedas no Brasil. O Itaú é outro que já se posicionou, assim como Nubank, Mercado Pago, entre outros.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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