Deltan Dallagnol repercute matéria sobre lavagem de dinheiro com Bitcoin

Procurador famoso pela atuação na lava-jato comenta sobre uso nocivo das criptomoedas.

O procurador da República Deltan Dallagnol compartilhou em seu perfil do Twitter na última quarta-feira (19), uma matéria que fala sobre o uso do Bitcoin no processo de lavagem de dinheiro,

Ao lado do ex-juiz Sérgio Moro, Deltan é lembrado pela sua atuação na operação Lava Jato, que acabou culminando na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele trabalha nos quadros do Ministério Público Federal, conduzindo investigações no Brasil.

Em suas redes sociais, Dallagnol afirma que não comenta sobre trabalho, compartilhando apenas suas opiniões. Pelo Twitter, o procurador conta com 1,3 milhão de seguidores.

Deltan Dallagnol repercute matéria da Revista Piauí sobre lavagem de dinheiro com Bitcoin

A Revista Piauí publicou nos últimos dias uma matéria, escrita por Allan de Abreu, na qual cita o uso da lavagem de dinheiro com Bitcoin. Intitulada Criptolavagem, um novo método para um velho crime, a reportagem conta o caso do chinês Jiamin Zhang que foi preso pela Polícia Federal  após investigações.

Em São Paulo, na rua 25 de março, ele trabalhava junto ao tráfico para esconder o dinheiro de origem de suas operações fraudulentas. Quando foi preso pela PF, Zhang teria sido encontrado em um apartamento com R$ 310 mil escondidos justamente em uma máquina de lavar.

O caso repercutiu, visto que ele era investigado por lavagem de dinheiro. Deltan Dallagnol, ao compartilhar com seus seguidores este caso, destacou trechos da matéria que citam o uso do Bitcoin no crime cometido por Zhang.

“Basicamente, a criptomoeda serve tanto para esconder dinheiro de origem ilícita como para movimentá-lo pelo mundo, em transações que estão sendo apelidadas de bitcoin-cabo.”, destacou.

O procurador não chegou a emitir uma opinião direta sobre o assunto, mas deixou a entender que avalia a tecnologia das criptomoedas apenas para uso em crimes de lavagem de dinheiro.

Combate ao crime no Brasil tem encontrado rastros de uso das criptomoedas, mas ainda pode ser menor que dólar, rebate comunidade

O Ministério Público e a Polícia Federal conduziram operações contra vários crimes financeiros, extorsões digitais e até ransomwares. Em alguns deles, rastros das criptomoedas acabaram passando pelos investigadores nos últimos anos, que têm buscado se capacitar no assunto.

Nos últimos dias, por exemplo, membros do MPF participaram de um curso sobre criptomoedas, em cooperação internacional com autoridades dos Estados Unidos. Ou seja, Dallagnol, em sua atuação como procurador, já pode ter se deparado com algum caso envolvendo o Bitcoin, mas ele não deixou totalmente claro sua opinião sobre a moeda.

Em resposta ao procurador, também pelo Twitter, membros da comunidade do Bitcoin refutaram o uso em larga escala da criptomoeda em crimes de lavagem de dinheiro. Um dos perfis que rebateram a informação foi o UseCripto, que apresentou um estudo de 2020 que indica um maior uso do dólar na lavagem de dinheiro que o Bitcoin.

Outro internauta destacou que a atuação do procurador na Lava-Jato é melhor que sua opinião em relação ao Bitcoin.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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