Um deputado federal no Brasil protocolou um requerimento contra os crimes cibernéticos no país, e cita até o bitcoin no pedido. Com mais pessoas utilizando e trabalhando em meios digitais pelo mundo, o foco de ataques se voltou a empresas e governos.
E quando em um ataque virtual, os bandidos tentam obter alguma recompensa financeira de suas vítimas. Caso não seja possível obter dinheiro em si, dados são roubados para o cometimento de crimes de estelionato, que também são graves.
Como muitas pessoas não possuem conhecimento necessário para lidar com essas situações, acabam sofrendo com as ameaças e cedendo aos criminosos. E nos últimos anos os crimes pela internet cresceram muito e já chamam atenção das autoridades.
Deputado pede criação de comissão contra crimes cibernéticos, citando até o bitcoin
O bitcoin é uma moeda digital que tem chamado atenção em todo mundo. Já considerada legalmente por dois governos, essa tem sido uma forma segura de se trocar valores entre pessoas e empresas, de qualquer lugar do mundo.
Assim como a moeda é utilizada para o bem, visto ser um importante e crescente meio de troca, também pode ser utilizada para o mal, da mesma forma que o Real, Dólar, entre outros. Ou seja, a culpa não é do dinheiro, mas sim de quem o manipula.
E crimes cibernéticos no Brasil poderão começar a sofrer maior pressão no que depender do Deputado Federal Luis Miranda. Em um novo requerimento protocolado na Câmara dos Deputados, ele pede a criação de uma “Subcomissão Especial sobre o combate aos crimes cibernéticos”.
“Requeiro a Vossa Excelência, com base no art. 29 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a criação, no âmbito desta Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, de Subcomissão Especial sobre o combate aos crimes cibernéticos, com a finalidade de acompanhar, avaliar e propor sugestões.”
Esse pedido foi pautado na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) no dia 27 de abril de 2022. Agora os deputados deverão avaliar se ele merece prosperar e avaliar sua proposta.
Como justificativa para informar sobre a importância do projeto, o deputado informou que um caso recente de crime cibernético envolveu o vazamento de dados da população, essa que estava a venda por 0,3 bitcoins pelos criminosos.
Crimes cibernéticos em alta
Outros crimes mencionados pelo deputado na justificativa do projeto são o de pornografia infantil, que seria o líder, e de vazamentos de dados. Caso a subcomissão seja criada, ela terá como função propor mudanças de combate aos crimes, além de acompanhar e avaliar o setor.
“O mercado de segurança da informação recebe investimentos bilionários todos os anos, para tornar possível o combate ao crime cibernético e pode custar cada vez mais caro, na medida em que as ameaças se tornam mais sofisticadas com o tempo.”