Desenvolvedores da criptomoeda do Facebook criam nova cripto

Em uma recente rodada de financiamento ela alcançou um investimento de US$ 150 milhões liderada pela FTX e vários investidores, incluindo a Parafi. Em uma segunda rodada ela conseguiu cerca de US$ 200 milhões de grandes nomes como Andreessen Horowitz, Multicoin Capital e Haun Ventures.

Há um tempo o Facebook, que agora se chama Meta, tentou entrar para o criptomercado com a criptomoeda Libra, que depois foi renomeada para Diem e então abandonada indefinidamente. Agora, os desenvolvedores da moeda não desistiram de trazer as ideias da Libra para o mundo, dessa vez com um projeto independente da Meta, com a criptomoeda APTOS.

O projeto da Libra queria trazer diferentes pontos para o mercado de criptomoedas, muitos que foram criticados até mesmo pelos investidores devido à clara centralização que o projeto teria. Agora os desenvolvedores da Aptos pretendem trazer o ‘melhor’ do projeto Libra/Diem, sem perder os pontos fortes das criptomoedas.

Os desenvolvedores da nova criptomoeda acreditam ter a resposta em um algoritmo experimental de organização de transações que será o sucessor do experimento Diem, segundo o Decrypt.

O que é a criptomoeda Aptos?

O projeto Aptos foi criado por Avery Ching e Mo Shaik, envolvidos na criação da Novi Wallet, que seria a carteira oficial da criptomoeda Diem (anteriormente chamada de Libra).

A principal ideia por trás da criptomoeda é usar uma técnica chamada de Execução Paralela, que tem como objetivo acelerar consideravelmente as transações na rede, enquanto as mantêm barata. A execução paralela é a mesma técnica que a Diem teria usado, caso tivesse sido lançada.

A maioria das blockchains usam um método de ordenação de transações chamado execução sequencial ou serial, no qual uma única linha de transações é atualizada continuamente:

“Toda vez que você faz uma negociação ou compra algo, essa transação é adicionada a um único livro longo contendo todas as transações já executadas na rede e atualizado através de milhares de nós.”

Ou seja, cada transação é colocada de forma linear, é necessário esperar para que ela seja acrescentada à blockchain, atrasando as transações.

Na execução paralela, por outro lado, várias “linhas de registro” são executadas simultaneamente. Isso, em teoria, faz com que as transações sejam processadas de uma só vez.

A Aptos afirma que suas redes de teste já atingiram 130.000 transações por segundo; muito mais do que as 30 transações por segundo do Ethereum.

Com essas promessas, a rede vem ganhando atenção de investidores.

“A nossa tecnologia foi testada durante 3 anos e nos últimos 7 meses desde que a Aptos foi fundada nós realizamos várias maratonas de hackers, atingimos 20 nós operadores da devnet, lançamos testnets incentivadas e levantamos um total de US$ 350 milhões para fortalecer a comunidade que está evoluindo.”

Em uma recente rodada de financiamento ela alcançou um investimento de US$ 150 milhões liderada pela FTX e vários investidores, incluindo a Parafi. Em uma segunda rodada ela conseguiu cerca de US$ 200 milhões de grandes nomes como Andreessen Horowitz, Multicoin Capital e Haun Ventures.

E os pontos negativos?

Inicialmente é sempre importante ficar de olho em projetos novos que tendem a fazer grandes promessas sobre suas novas tecnologias, por si só, toda nova criptomoeda ou blockchain deve ser vista com ceticismo, o protocolo de execuções paralelas é algo novo e as brechas ainda não foram exploradas no “mundo real.”

Com mais cadeias, é mais difícil obter uma visão completa do histórico de transações, e as transações podem tentar processar várias cadeias simultaneamente, fazendo com que falhem.

Isso aumenta a possibilidade de falha e com certeza será um ponto que será “atacado” por golpes de gasto duplo, já que parece ser mais vulnerável em relação a isso, apesar da Aptos garantir que a sua rede é segura.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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