Diretor de universidade promove pirâmide de criptomoedas para alunos

Outra das acusações envolvendo empresários é o vínculo com a empresa Melius, vista como uma empresa do sistema Ponzi que faliu em 2019.

O diretor da Faculdade de Ciências Empresariais da UAP – Universidade Autônoma do Paraguai, Marco Méndez, está sendo acusado de estar promovendo um esquema de pirâmide com criptomoedas dentro da instituição educacional.

A organização é liderada pelos irmãos Monir Islam, Moyn Islam e Ehsaan B, antes ligados a um dos maiores esquemas Ponzi do mercado de criptomoedas, a One Coin.

Segundo denúncias, o diretor Marco Méndez promove seminários pelas redes sociais da própria universidade e instiga os alunos da instituição a fazerem investimentos na empresa.

Promoção do esquema de pirâmide pelo reitor Marco Méndez na Universidade Autônoma do Paraguai.
Promoção do esquema de pirâmide pelo reitor Marco Méndez na Universidade Autônoma do Paraguai.

Segundo um aluno da instituição, o diretor Méndez usa a universidade como veículo de publicidade para oferecer oportunidades de “gerar renda na Internet”. A informação foi do educador e redator do Hora Cripto, Nelson Cardozo, que recebeu a denúncia do universitário por meio de um grupo de criptomoedas.

O paraguaio Josué Ortiz também é um dos responsáveis ​​pela promoção da empresa Be, que oferece produtos para estudantes de US$ 900 a US$ 2.000 que inclui cursos e plataformas que prometem lucros exponenciais nos mercados tradicional e cripto.

No seminário ministrado por Ortiz, ele tenta convencer os alunos sobre a seriedade da empresa, mostrando matérias publicadas em importantes sites de notícias. No entanto, essas notas são classificadas como publicidade, o que é omitido de sua apresentação.

Segundo Ortiz, as plataformas oferecidas pela empresa Be prometem gerar lucros acima do mercado. Existem quatro plataformas diferentes: SHIFT, NFX, TITAN e RELIC que permitem negociar com opções binárias e criptomoedas.

Esquemas de pirâmide

Um dos maiores esquemas de pirâmide, One Coin era uma empresa internacional liderada pela búlgara Ruja Ignatova, que fraudou milhões de clientes vendendo cursos de “alto nível” e tokens falsos.

Os irmãos Islam que fugiram para Dubai após a falência da empresa estiveram envolvidos na organização da One Coin. Estes são os mesmos que estão atualmente por trás da empresa Be, conhecidos como os irmãos que “revolucionaram” o mercado digital.

Outra das acusações envolvendo empresários é o vínculo com a empresa Melius, vista como uma empresa do sistema Ponzi que faliu em 2019.

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Vinicius Golveia
Vinicius Golveia
Formado em sistema da informação pela PUC-RJ e Pós-graduado em Jornalismo Digital. Conhece o Bitcoin desde 2014, atuando como desenvolvedor de blockchain em diversas empresas. Atualmente escreve para o Livecoins sobre assuntos de criptomoedas. Gosta de cultura POP / Geek. Se não estiver escrevendo notícias relevantes, provavelmente está assistindo alguma série.

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