Emissoras de stablecoins buscam padrão para reagir a reguladores

Padrão mundial de stablecoins deve afetar moedas em Real brasileiro também.

Pelo menos 15 empresas emissoras de stablecoins estão em busca de criar um padrão global na emissão de novas moedas, sejam elas pareadas em Dólar americano, Euro ou Real brasileiro.

De acordo com uma entrevista recente, o fundador da “Stablecoin Standard” disse ao CryptoSlate que pretende publicar mais detalhes sobre a iniciativa nas próximas semanas.

O movimento pode se tornar o primeiro a unificar os projetos de moedas digitais, após uma crescente demanda de reguladores envolvendo o mercado de criptomoedas.

Padrão de stablecoins no mundo busca melhorar a relação com reguladores

De acordo com Christian Walker, a iniciativa começou ainda no verão europeu de 2022, quando um grupo de empresas ligadas a stablecoins começou a discutir a criação de padrões no mercado.

Na ocasião, o mundo assistia à queda da Terra (LUNA) e uma stablecoin de seu ecossistema, a TerraUSD (UST). Com o fim do projeto sul-coreano, pessoas de todo o mundo registraram prejuízos com a queda do projeto ruim e mal administrado.

Desde o início das conversas, a Stablecoin Standard alega que já abriu conversas com 15 empresas emissoras de 20 moedas estáveis.

Os nomes das moedas e das empresas emissoras ainda não foram reveladas, mas tudo indica que até uma organização que emite uma stablecoin em Real brasileiro participa das conversas internacionais. Além disso, empresas que emitem stablecoins em Peso argentino, Lira turca, entre outras mais participam das conversas.

Não existem apenas stablecoins de Dólar

O padrão de stablecoins buscado pela nova associação de empresas do setor não deve focar apenas no desenvolvimento de moedas pareadas com o Dólar americano. Mesmo com a maioria do volume global ser em moedas “USD”, há um crescimento do uso de outras moedas estáveis.

Assim, a intenção do grupo da Stablecoin Standard é a de criar selos de qualidade para todas as moedas estáveis, o que dará confiança aos investidores de criptomoedas. Além disso, deve promover uma maior transparência a todos os reguladores, interessados em conhecer melhor a tecnologia.

Ou seja, quando uma empresa não atender a requisitos básicos de confiança, estabelecidos pela nova organização, não receberá um selo de qualidade.

A resposta do mercado de criptomoedas aos reguladores pode ajudar a acalmar a tensão, principalmente nos Estados Unidos, país mais preocupado com o uso de versões de dólares sem o controle do Fed. Contudo, tudo indica que regras para o mercado de stablecoins estão sendo preparadas, assim como a chegada de CBDCs, as moedas digitais dos próprios bancos centrais, que esperam eliminar as moedas descentralizadas estáveis.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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