Empresa de mineração de Bitcoin em nuvem dá calote de R$ 3 milhões

Golpe pela internet volta ficar comum.

Uma empresa de mineração de Bitcoin em nuvem aplicou um golpe em pelo menos um investidor, prejuízo avaliado em R$ 3 milhões. Nos últimos anos, o mercado de criptomoeda viu surgir vários golpes com sua imagem, sendo o mais popular o de pirâmides financeiras. Ao arrecadar recursos com investidores, os líderes nem mesmo investem em moedas digitais, mas pagam os primeiros com o dinheiro dos mais novos.

Outro golpe comum é o de vídeos pelo YouTube com imagem de celebridades. Ao convidar investidores a enviar criptomoedas para receber em dobro, vídeos falsos com imagem de famosos já arrecadaram muito dinheiro de vítimas.

Mas um dos mais comuns, embora não seja tão famoso, é o golpe da mineração.

Empresa de mineração em nuvem de Bitcoin dá golpe de US$ 525 mil em investidor

Atuando em Nebrasca, nos Estados Unidos, a empresa Satitech Mining & Machinery (“Satitech”) criou páginas de investimentos pela internet.

A oferta principal da empresa era a de se obter retornos altos com a prática de mineração de Bitcoin em nuvem, mas tudo não passava de mais um golpe no setor.

Um investidor daquele estado que viu os anúncios colocou US$ 525 mil no possível esquema, cerca de R$ 3 milhões. Um mês depois, a empresa disse ao cliente que seu dinheiro tinha valorizado imensamente, para US$ 2,3 milhões, cerca de R$ 12 milhões, dando um retorno de 4 vezes em apenas 30 dias.

Assim, o investidor pediu para sacar o valor da empresa, quando recebeu a informação de que teria que pagar as taxas de liberação adicionais. A mãe do investidor chegou a procurar uma corretora de Nebrasca para processar as transações pagar a taxa exigida pela empresa suspeita.

No entanto, ao tomar conhecimento do caso, a corretora acionou a Lei de Proteção de Adultos Vulneráveis ​​de Exploração Financeira do Nebraska, enviando ao governo um relatório contra a Satitech.

“O Departamento de Bancos e Finanças de Nebraska (“NDBF”) emitiu uma Ordem de Cessação e Desistência (“Ordem”) contra uma entidade que alegou oferecer investimentos pela Internet. Por meio dos esforços da corretora e do NDBF, a investidora e sua mãe perceberam que a Satitech estava oferecendo um investimento ilegítimo, e a ação da corretora evitou prejuízos adicionais ao investidor.”

Agora a Satitech terá que interromper qualquer captação no estado de Nebrasca, devendo se regularizar como emissor de títulos para continuar oferecendo seus produtos suspeitos. Para a Diretora Adjunta do NDBF, Claire McHenry, este caso mostrou que os reguladores e empresas do setor financeiro já trabalham em conjunto para prevenção de crimes.

Vale lembrar que a Receita Federal dos Estados Unidos já prepara operações para apreensão de criptomoedas oriundas de crimes no país, podendo confiscar bilhões em 2022.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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