Empresa quer escanear seus olhos em troca de criptomoeda

Com isso a ideia da Worldcoin é, segundo eles prometem, criar uma criptomoeda global que será lançada dando ações para todas as pessoas do mundo.

Com um medo constante e crescente da vigilância cibernética, que tal escanear os seus olhos em troca de algumas criptomoedas? Esse é o plano da Worldcoin, uma startup que está desenvolvendo um dispositivo capaz de ler a íris ocular de seus clientes.

Segundo informações da Bloomberg, Sam Altman, ex-presidiente da incubadora Y Combinator, quer que a sua startup Worldcoin seja capaz de dar um tipo especial de criptomoeda para cada pessoa doplaneta. Mas primeiro, todos teremos que ter nossos olhos escaneados por seus dispositivos.

A Worldcoin desenvolveu um dispositivo em formato de orbe capaz de escancear a íris dos olhos – a parte que dá a cor aos nossos olhos. A ideia é escanear cada olho para construir uma identificador pessoal único.

Outros nomes conhecidos que estão por trás da Worldcoin é Andreessen Horowitz, da Coinbase, e também o fundador do LinkedIn, Ried Hoffman.

Segundo Altman, a intenção da criptomoeda é distribuir dinheiro globalmente de forma igual, em uma tendência conhecida como Renda Básica de Cidadania. Altman foi o primeiro investidor na Worldcoin, mas agora ele lida mais com conselheiro da companhia, sem nenhum papel no dia a dia da companhia.

“Eu estou muito interessado em coisas como a renda básica de cidadania e o que está acontecendo com a redistribuição global de riquezas e como eu posso fazer isso melhorar. Podemos usar a tecnologia para tornar isso em uma escala global?” disse Altman ao Bloomberg.

Para Alexander Blania, um dos líderes do projeto, as criptomoedas surgiram como uma ótima oportunidade para solucionar o problema de falta de acesso ao sistema financeiro de pessoas ao redor do mundo.

“Muitas pessoas ao redor do mundo não possuem acesso ao sistema financeiro ainda. As criptomoedas oferecem a oportunidade para nos levar até lá.”

Com isso a ideia da Worldcoin é, segundo eles prometem, criar uma criptomoeda global que será lançada dando ações para todas as pessoas do mundo.

A Bloomberg ressaltou que a empresa quer ajudar as economias a transacionar para as criptomoedas e é aí que o scanner de olho entra:

“Um dispositivo de hardware dedicado que garante tanto a humanidade e a singularidade de todo mundo que participar do projeto, enquanto mantém a privacidade e toda a transparência de uma blockchain sem permissões.”

Ainda assim, com um scanner para olhos e criptomoedas, é fácil entender porque alguns podem achar essa ideia um pouco futurística demais.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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