Empresa usa ouro falso para fazer empréstimos de R$ 10 bilhões

A situação levantou mais uma vez toda a questão sobre o Bitcoin ser uma alternativa mais prática e muito mais segura para ser usada como garantia em situações assim.

O ouro é atualmente a principal reserva de valor do mundo e pode ser considerado o principal “concorrente” do Bitcoin. Mas, ao contrário da moeda digital, o ouro pode ser “falsificado” e deixar muitos no prejuízo. Um caso assim aconteceu na China, com uma fraude de mais de R$ 10 bilhões com ouro falso.

De acordo com o site Sputinik, a Wuhan Kingold Jewelry Inc., uma companhia especializada na produção e distribuição de joias, trabalha com negociação de ouro desde 2002. No entanto, a empresa agora está sendo acusada de ter realizado um dos maiores golpes de ouro falsificado nas últimas décadas.

A empresa está sendo acusada de depositar ouro falso como garantia para empréstimos de cerca de 20 bilhões de Yuan (Por volta de R$ 10 bilhões de reais). Segundo as informações, um dos bancos que recebeu a garantia em barras de ouro percebeu que o metal, na verdade, era feito com liga de cobre dourada.

A empresa era considerada a maior fabricante de joalheria e “processadora de ouro” na província de Hubei. Nos últimos anos a empresa realizou vários empréstimos utilizando barras de ouro como garantia em pelo menos 14 instituições diferentes. Ao todo ela utilizou 83 toneladas de ouro nesses empréstimos, pelo menos parte desse montante consiste em barras falsas.

Apesar de ter sido revelado recentemente, o suposto escândalo envolvendo as barras de ouro falso estão desenrolando desde fevereiro. Tudo começou a ser descoberto quando um dos bancos tentaram liquidar as barras de ouro da Kingold Jewelry e descobriu que as barras eram falsas.

O departamento de segurança pública da China estava investigando a situação e o tamanho da suposta fraude. No entanto, o presidente da Kingold, Jia Zhihong afirma que a empresa não usou ouro falsificado para os empréstimos.

“Como poderia ser falso se as companhias de seguro se comprometeram a cobrir as barras de ouro?”

No momento, duas das instituições fraudadas (Minsheng Trust e Dongguan Trust0), acionaram a Kingold na justiça e estão exigindo que a seguradora PICC P&C cubram as barras falsificadas. A Kingold também perdeu a participação na Shangai Gold Exchange.

Ouro falso ou Bitcoin verdadeiro, qual o melhor?

Como é de se imaginar, a situação levantou mais uma vez toda a questão sobre o Bitcoin ser uma alternativa mais prática e muito mais segura para ser usada como garantia em situações assim.

O Bitcoin não pode ser falsificado, a blockchain garante a existência e a integridade de cada moeda, além, é claro, de evitar os gastos duplos ou qualquer outro tipo de fraude. Caso as instituições tivessem aceitado R$ 10 bilhões em BTC ao invés de ouro, eles não estariam no prejuízo atualmente.

O Bitcoin não pode ser falsificado e esse é a sua principal característica, o que o torna realmente uma forma de garantia segura em diferentes situações.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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