“Era meu patrimônio”, diz Scarpa após cair em golpe com criptomoedas

Goleiro Weverton também investiu no esquema, além de Gustavo Scarpa e o lateral Mayke.

Gustavo Scarpa, Mayke e até o goleiro Weverton do Palmeiras estão na lista de possíveis vítimas da Xland Holding, após conhecerem a empresa por meio do atacante William Bigode. As suspeitas indicam que a empresa promoveu um golpe financeiro no mercado de criptomoedas, ao prometer lucros de 5% ao mês.

Segundo o Fantástico no último domingo (12), Gustavo Scarpa chegou a procurar Bigode para lhe ajudar a recuperar o dinheiro. Contudo, William, um ex-parceiro de confiança do Palmeiras, disse que também perdeu dinheiro no esquema.

O caso veio a tona na última semana, quando os processos movidos por jogadores contra a Xland se tornaram públicos.

Na justiça, o processo conseguiu bloquear apenas R$ 80 mil dos donos da Xland, mas jogadores podem ter perdido milhões de reais no esquema.

Gustavo Scarpa disse a William Bigode que dinheiro era quase todo seu patrimônio

Quando conheceu a empresa Xland Holding, com filial no Acre, Gustavo Scarpa confiou no esquema, apresentado por William Bigode e que dizia ter lastro até em pedras preciosas.

Em troca de mensagens com o hoje atacante do Fluminense, Scarpa declarou que o valor investido era praticamente todo seu patrimônio. Ao Fantástico, ele apresentou áudios trocados com os líderes do esquema, inclusive os seus pedidos para reaver seu dinheiro.

Scarpa chegou a dizer para um dos líderes que sua família estava sendo roubada por estelionatários. Em resposta ao ex-Palmeiras, os líderes davam muitas desculpas e alegavam que iriam resolver a situação.

No final de 2022, Scarpa foi campeão brasileiro com o Palmeiras e eleito um dos melhores do campeonato. Nos bastidores, poucos sabiam que ele sofria com um golpe que utilizou a imagem das criptomoedas.

Empresa diz que perdeu tudo na FTX

Em nota ao Fantástico, a Xland Holding declarou que também é uma vítima no mercado, visto que perdeu o dinheiro dos clientes na corretora FTX. Falida nos EUA, a corretora deixou um rastro de prejuízos, mas a Xland não comprovou com documentos se possuí saldo preso na plataforma.

Além disso, um dos donos disse para a reportagem que tenta negociar com um banco a venda das pedras preciosas, que supostamente lastreavam a operação.

Não há, no entanto, uma data definida para a liberação de saques aos clientes, mesmo com a Xland negando operar um esquema de pirâmide.

Sobre o goleiro Weverton, que chegou jogar a Copa do Mundo no Catar em 2022, a empresa disse que há tratativas com ele para devolução de valores. Não está claro quanto ele investiu no possível esquema.

O caso é mais um no Brasil de empresas que prometem grandes lucros em pouco tempo, 5% em 30 dias, e atrasam pagamentos após captar muito dinheiro. Na Polícia Civil do Acre, um inquérito apura o caso após denúncias de dezenas de investidores.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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