“Esperma não vacinado” será o novo Bitcoin? Entenda a nova teoria dos ativistas antivacina

Segundo o Protos, frascos únicos de esperma são vendidos de US $ 370 a US $ 890 no que é conhecido como “mercado de fertilidade”, dependendo da qualidade do DNA.

O Bitcoin é considerado por muitos como uma criptomoeda feita para proteger os investidores dos riscos de uma crise financeira no futuro. Mas o que vai proteger as futuras mães de terem filhos “não saudáveis”?

Alguns no Twitter estão respondendo “Esperma Não Vacinado”, um devaneio de um grupo de pessoas que estão comparando esse “ativo” com o Bitcoin e o ouro, dizendo que logo o valor do material biológico será mais alto do que qualquer metal precioso ou moeda digital.

Essa nova teoria está ganhando força entre os ativistas antivacina do Twitter, como apontado pelo site Protos.

https://twitter.com/NightmareLea/status/1404544495211847683

https://twitter.com/aussienproud14/status/1404307017049677828

A noção por trás dessa nova moda é que: A Vacina da COVID-19 “vai dar tão errado” que no futuro as mulheres que quiserem ter filhos serão obrigadas a pagar um valor alto por esperma de homens que não “sucumbiram ao Grande Reset”, fazendo com que o tal do esperma valha bilhões.

Pelas redes sociais é possível encontrar várias pessoas alimentando essa nova teoria, sempre falando dos riscos da vacina e o quanto os não vacinados serão supostamente valorizados.

Loucura?

Apesar de toda a loucura antivacina desse movimento, há um fundo de verdade no preço do “esperma”. Na verdade, algumas empresas ligadas a todo o setor de fertilidade, doação de espermas e muito mais, estão valorizando muito bem, algumas superando o Bitcoin e o ouro. 

A $SPERM, ações da Spermosens, se tornou pública no começo deste ano e desde a sua listagem inicial superou consideravelmente o preço do Bitcoin.

A Spermosens é especializada em realizar testes de fertilidade e contagem de esperma para procedimentos de inseminação artificial.

Mas todo esperma é não vacinado, a vacina não altera esse tipo de coisa e não, também não deixa ninguém conectado a Bluetooth. Curiosamente, a Covid-19 pode alterar a contagem de esperma e, apesar de raro, também pode causar impotência sexual.

O esperma para inseminação artificial possui sim um preço e existe um que seja de mais qualidade do que outros. Essa qualidade é determinada por fatores genéticos, como ausência de doenças. Até mesmo se o doador é formado na faculdade ou não podem variar o preço do material biológico.

Segundo o Protos, frascos únicos de esperma são vendidos de US $ 370 a US $ 890 no que é conhecido como “mercado de fertilidade”, dependendo da qualidade do DNA.

“O esperma não é um ‘mercado de baixa demanda e alta oferta’. Aqueles que procuram fazer bebês in vitro realmente querem o sêmen da mais alta qualidade disponível: ‘esperma com formação universitária livre de doenças e anormalidades físicas’.”

um frasco subiu para US$ 55 cada desde 2016. O site, que entrevistou médicos disse que o preço costuma a subir com o tempo, como quase tudo que existe. E não, a vacina não é um fator que determina o preço desse “investimento”.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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