“Está na hora de abraçar esse mundo do Bitcoin”, diz Eike Batista

Eike Batista, brasileiro que chegou a ser o 7º homem mais rico do mundo, disse estar acompanhando o mercado de Bitcoin e criptomoedas com atenção. Em vídeo publicado em suas redes sociais nesta quinta-feira (30), o executivo afirma que não tinha muita confiança no Bitcoin, mas mudou de opinião após estudar o projeto mais a fundo.

Conhecido por seus empreendimentos nos setores de petróleo, gás e energia, Eike mostrou interesse na tecnologia das criptomoedas. Além de mencionar a escassez do Bitcoin, o ex-bilionário também falou sobre conceitos como tokenização e crowdfunding.

Essa não é a primeira vez que Eike fala sobre as criptomoedas. Ainda em 2018, por exemplo, ele disse acreditar na tecnologia blockchain, mas sem saber quais criptomoedas iriam prosperar, comparando esse mercado com as redes sociais como Orkut e o Facebook.

Após essas falas, no entanto, as criptomoedas entraram em um longo mercado de baixa, o que pode ter afastado o interesse de Eike. Já em 2024, ele declarou que as criptomoedas não tinham lastro e que “nada que não tem lastro vale alguma coisa”.

Eike Batista afirma ter mudado de opinião sobre o Bitcoin

Preso em 2017 na Operação Eficiência, um desdobramento da Lava Jato, Eike Batista foi acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Anos antes, ele perdeu toda a sua fortuna após a OGX, sua petroleira, não conseguir os resultados de extração prometidos.

Desde então, o ex-bilionário tem focado em outras atividades. O Bitcoin e as criptomoedas são um assunto que sempre voltam as suas conversas e monólogos.

“Lembra que eu falava que pra mim o dólar tem o exército americano por trás, a indústria toda americana, o patrimônio imobiliário americano, o território americano, aquilo gera um PIB de quase 30 trilhões [de dólares] por ano. Isso é o que está atrás da moeda”, comentou.

“Só o que o seguinte, nós vivemos num mundo de excessos. Então você vê, o Japão tem uma dívida de quase 3 vezes o PIB, a China também tem uma dívida acima de 200% do PIB, então esses excessos fazem com que o Bitcoin, que foi criada com um limite, um número de bitcoins estipulado lá atrás, e que isso aí é uma reserva de um valor garantido absoluto, e muita gente no planeta quer colocar dinheiro num ativo que ele sabe que tem uma disponibilidade limitada, só tem aquele número de bitcoins.”

Outro ponto mencionado por Eike Batista foi a recente entrada de gigantes americanas como BlackRock. “Já se tornou um ativo de US$ 2 trilhões e ninguém quer ficar de fora desse ‘compra, venda, compra, venda’”, continuou.

Finalizando, o executivo afirma que “está na hora de abraçar esse mundo do Bitcoin”. No entanto, não fica claro se o ex-bilionário estará comprando Bitcoin ou então lançando um serviço para atender as demandas do mercado.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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