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ETFs de Bitcoin registraram recordes de entradas e volume, BlackRock compra R$ 3 bilhões

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Os ETFs americanos já acumulam 767 mil bitcoins em suas carteiras, quantia avaliada em R$ 240 bilhões. Nesta quarta-feira (28), as gestoras bateram o recorde do primeiro dia de negociações e juntas viram uma entrada líquida de R$ 3,36 bilhões.

Esse valor já é descontado US$ 1,07 bilhão em saídas do GBTC da Grayscale. Sem ele, a soma chegaria a R$ 4,44 bilhões em um único dia.

O principal destaque continua sendo a BlackRock. Afinal, ela foi responsável por R$ 3 bilhões desses R$ 4,4 bilhões, disparando frente as suas concorrentes. Enquanto a Fidelity já acumula mais de 100.000 BTC, a BlackRock já detém mais de 150 mil bitcoins.

ETFs de Bitcoin à vista nos EUA. BlackRock abre distância e Fidelity segue logo atrás. Fonte: HeyApollo.

Especialista da Bloomberg está surpreso com desempenho dos ETFs de Bitcoin

Dois especialistas da Bloomberg em ETFs, James Seyffart e Eric Balchunas, foram adotados pela comunidade do Bitcoin desde que começaram a atualizar o mercado com notícias sobre a aprovação pela SEC e, após isso, sobre dados de volume.

Devido a todo calor envolta desses produtos e também pelas suas experiências de mercado, ambos ficaram otimistas com os ETFs de Bitcoin. No entanto, até eles estão surpresos com o desempenho desses produtos.

“Eu estava otimista com esses fluxos, mas isso está acabando com minhas expectativas”, comentou Seyffart após os números desta quarta-feira (28). “Achei que estaríamos falando sobre esses números daqui a 6 meses haha.”

“Temos um novo fluxo recorde para a corrida dos ETFs de Bitcoin!”

“IBIT (ETF da BlackRock) arrecadou um recorde de US$ 612 milhões (R$ 3 mi) por conta própria”, detalhou James Seyffart, especialista da Bloomberg em ETFs. “Numa base líquida, o grupo arrecadou US$ 673 milhões (R$ 3,36 bi). Isso bate o recorde do primeiro dia de US$ 655 milhões (R$ 3,27 bi).”

Além de entradas, os ETFs também quebraram o recorde de volume diário na quarta-feira (28). Segundo Balchunas, o volume apenas do IBIT, ETF da BlackRock, foi maior que o volume do QQQ, ETF da Invesco lançado em 1999 que acompanha o Nasdaq-100 e possui US$ 1 trilhão em ativos sob gerência.

“O número total de negociações também dobrou, mais de meio milhão de negociações individuais entre eles”, escreveu Balchunas. “Se adicionarmos o GBTC, eles também quebram o recorde antigo que era do primeiro dia com quase US$ 8 bilhões (R$ 40 bi).”

“Perguntei a alguns criadores de mercado e a maioria disse que esse volume é em grande parte função da demanda natural vs volume do tipo algoritmo/arbitragem. Dizem que as plataformas wirehouse estão pensando seriamente em adicioná-los em breve.”

Questionado por um seguidor o que seriam plataformas wirehouse, Balchunas explicou que são “mega corretores… pense em Morgan Stanley, Bank of America, Merrill, UBS e Wells Fargo”, também notando que “eles controlam trilhões de ativos, só os consultores do Morgan têm cerca de US$ 4 trilhões”.

Por fim, essa agitação em Wall Street sobre o Bitcoin e seus produtos explica a alta de 9,6% desta quarta-feira (28) e de 48% no mês de fevereiro.

De qualquer forma, é difícil entender as consequências desse choque de demanda, atualmente 10 vezes maior do que o número de moedas criadas. Nesse ritmo, não veremos apenas o rompimento da máxima histórica de US$ 69.000, mas também preços de 6 dígitos contra o dólar americano ainda em 2024.

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Autor:
Henrique HK