Ethereum rompe alta histórica e se aproxima de 5 mil dólares

Na semana passada, mais uma etapa com concluída na rede, a atualização Altair. Deixando especuladores animados com a possível chegada do ETH 2.0 ainda no primeiro trimestre de 2022.

Nesta terça-feira (02), o Ethereum (ETH) atingiu um novo pico preço, 4.636,42 dólares (R$ 26.335), bem como está apresentando recordes em outras métricas, como hashrate e ethers queimados por dia.

Apesar de estar perdendo espaço para concorrentes que permitem transações mais baratas, o projeto conseguiu reverter esta situação com a introdução do EIP-1559, que visa queimar as taxas da rede, reduzindo a oferta.

Outras atualizações, como a Altair, também atraíram especuladores otimistas com o progresso da migração do protocolo para Proof-of-Stake, uma tentativa de melhorar seu desempenho.

Transformando seu ponto fraco em seu ponto forte

Sem duvidas o ponto mais fraco do Ethereum, em relação a seus concorrentes, são as altas taxas de transação. Segundo o Etherscan, no momento desta redação, uma simples transferência de ether está custando o equivalente a 93 reais, taxas de transação de tokens ERC20 estão ainda mais caras, R$ 286, além de estar custando 880 reais para fazer uma negociação usando a Uniswap.

Apesar disso, este, que poderia ser um desincentivo para investidores, está sendo de grande ajuda para o preço do Ethereum. Quase 750 mil ethers já foram queimados desde a implementação do EIP-1559, há três meses atrás, este montante representa 19,4 bilhões de reais.

Para efeitos comparativos, a MicroStrategy comprou, em dólar, cerca de 18 bilhões de reais em BTC. Ou seja, até o momento, esta queima é equivalente as compras de bitcoin de Michael Saylor, CEO da MicroStrategy, pressionando o preço da moeda a subir.

Nesta semana, o Ethereum também registrou outro recorde, conseguiu passar 7 dias queimando mais ether do que emitindo. Isso tudo foi de grande ajuda para que o Ethereum ultrapassasse a marca de 26 mil reais por unidade nesta terça-feira.

Hashrate também está no topo

Conforme o preço da moeda sobe, mais mineradores são incentivados a participar da segurança da rede. Hoje uma NVIDIA 3070 está rendendo cerca de 800 reais limpos por mês, placa que custava entre 5 a 10 mil reais antes do lançamento dos modelos LHR, que possuem limitação de performance de mineração.

Com isso, assim como o preço, o hashrate do Ethereum também está em sua máxima histórica, 813 PB/s, um aumento de 70% desde a última queda relacionada ao banimento da mineração na China.

Hashrate do Ethereum. Fonte: Etherscan

Mesmo com tantas taxas de transação queimadas e aumento da concorrência, os mineradores estão ganhando mais do que nunca. Segundo dados do The Block, os mineradores estão ganhando 106 dólares por TH/s, em uma média semanal.

Lucro de mineradores de ETH por TH/s, média semanal. Fonte: The Block

Ethereum 2.0

Outro grande apelo atual do Ethereum é a sua migração para Proof-of-Stake, permitindo que ele suporte mais transações por segundo e por consequência diminua as taxas de transação que atualmente são inviáveis para a maioria das pessoas.

Na semana passada, mais uma etapa com concluída na rede, a atualização Altair. Deixando especuladores animados com a possível chegada do ETH 2.0 ainda no primeiro trimestre de 2022.

Com isso, o Ethereum poderá tomar de volta usuários e projetos que migraram para outras blockchains, como Binance Smart Chain (BSC/BNB) e Solana (SOL). Esta última que também está apresentando grandes retornos, sendo a principal moeda do ano, atualmente sendo a quinta maior criptomoeda do mundo.

Por fim, o próximo alvo do Ethereum é a marca dos 5.000 dólares. Todavia é válido lembrar que próximas atualizações da rede, como a última citada, podem já estar precificadas.

$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na maior corretora de criptomoedas do mundo e ganhe até 100 USDT em cashback. Acesse Binance.com

Entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp | Siga também no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e Google News.

Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

Últimas notícias

Últimas notícias