O bitcoin chegou à Etiópia, um país africano muito pobre e dividido que se orgulha de nunca ter sido colonizada. A Etiópia é o país independente mais antigo da África e o segundo maior em termos de população.
A Etiópia é um dos países mais pobres do mundo, com cerca de 44% de sua população vivendo na pobreza. As causas da pobreza no país incluem uma variedade de ações decorrentes de desastres naturais e ações do homem. No entanto, as principais causas da pobreza na Etiópia são causadas pelos efeitos de sua economia que gira em torno da agricultura.
Eles mal conheceram o bitcoin no ano passado, mas este ano os volumes da moeda digital aumentaram de acordo com a Paxful.
A quantidade é pequena em relação ao resto do mundo, mas é um indicador claro de que o bitcoin chegou no país que sofre com inflação.
As taxas de juros são de 7%, então os bancos não estão tendo dinheiro o suficiente para uma inflação de 20%. No entanto, parece que o banco central pode estar imprimindo muito, algo que pode afetar sua taxa de câmbio, tornando as importações caras e, portanto, preços altos.
Parte desse dinheiro impresso provavelmente vai para a guerra com Tigray, uma província da Etiópia. O conflito surgiu depois que o governo adiou as eleições devido à ambição, mas Tigray as manteve em sua região de qualquer maneira.
Essa é a história divulgada. A verdadeira história é que provavelmente a Etiópia está se candidatando para se tornar uma potência regional. Por isso, está colocando ordem em casa, tarefa difícil devido ao fato do país ter cerca de 100 etnias e línguas, sendo composto por cristão e muçulmano.
O país está bem localizado geograficamente para assumir alguma responsabilidade regional. Economicamente, porém, a Etiópia é um país abaixo dos padrões europeus, tendo um PIB de apenas $ 90 bilhões para seus 100 milhões de habitantes.
Como em todos os lugares, o PIB da etiópia não é bem distribuído, com alguns cidadãos sendo bastante cultos e refinados. A já conhecida desigualdade social.
Eles descobriram o bitcoin agora, bem depois dos nigerianos que já vêm explorando o ouro digital desde 2017, e um pouco depois dos sul-africanos.
A Etiópia parece ter ambições que podem determinar um pouco sobre o que se passa naquela região.
Artigo publicado originalmente no TrustNodes e gentilmente autorizado a ser republicado no Livecoins.