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EUA tentam confiscar R$ 15 milhões em bitcoin de adolescente que hackeou empresários

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Ahmad Wagaafe Hared e Matthew Gene Ditman foram presos em 2019 sob diversas acusações de fraude, que os levaram a ganhar milhões em criptomoedas. Agora, a justiça americana está querendo que um dos hackers devolva 119,8 bitcoins (R$ 15,5 milhões) e também um carro de luxo.

Segundo a nota do governo americano, o método do ataque usado pelos jovens golpistas foi o “SIM swapping”, uma clonagem do número do telefone das vítimas, mesmo esquema usado no hack contra o fundador do Ethereum nesta semana.

“Os conspiradores supostamente convenceram os representantes das operadoras de telefonia celular a transferir ou portar números de celular de cartões SIM nos dispositivos possuídos pelas vítimas para cartões SIM em dispositivos possuídos pelos conspiradores, uma prática conhecida como SIM swapping”, apontaram as autoridades.

Com controle do número de telefone das vítimas, os golpistas conseguiram ganhar acesso a outras contas, como de e-mail, armazenamento em nuvem e corretoras de criptomoedas. Finalizando, também é notado que as vítimas foram extorquidas, provavelmente por conta das informações vazadas durante o ataque.

Justiça quer que hacker devolva R$ 15,5 milhões e um carro de luxo

Embora Ahmad Wagaafe Hared tenha sido liberado sobre fiança de US$ 100.000 (R$ 494.000), agora o governo americano está querendo confiscar 119,8 bitcoins (R$ 15,5 milhões) do jovem hacker. As informações são do San Francisco Standard.

A decisão teria sido emitida na última sexta-feira por um juiz federal. Além dos bitcoins, os EUA também estão querendo tomar posse de 93.420 Stellar (XLM), avaliadas em R$ 58.000, e uma BMW i8, supercarro avaliado em US$ 60.000 nos EUA (R$ 300, em conversão direta).

Segundo as informações, as vítimas de Hared seriam executivos da Carolina do Norte, onde se encontram diversas empresas de criptomoedas. No entanto, nenhum nome foi revelado conforme muitos dos documentos não estão disponíveis ao público.

Outro caso mencionado pelos procuradores foi o de Anthony Francis Faulk, também acusado de aplicar o mesmo golpe de SIM swapping, mas em caso separado.

Segundo nota publicada no mês passado, a justiça condenou Faulk há 36 meses de prisão, bem como ordenou que o golpista pagasse cerca de US$ 3 milhões para reestituir as 11 vítimas de seu esquema.

As autoridades apontam que Faulk teve diversos bens confiscados, como joias, relógios e carros de luxo, bem como cerca de US$ 18 milhões em contas bancárias. O comunicado também aponta que Matthew Gene Ditman será sentenciado no dia 12 de outubro, daqui a um mês, sendo o último do trio.

Por fim, ataques de clonagem de número de celular estão cada vez mais frequentes, exigindo que tanto usuários quanto provedores de serviços busquem e ofereçam melhores soluções de segurança.

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Autor:
Henrique HK