Europol desmantela rede internacional de golpes com criptomoedas que lavou R$ 4,3 bilhões

Operação resultou na prisão de 9 suspeitos e confisco de R$ 9,4 milhões em dinheiro e criptomoedas

A Europol revelou nesta quinta-feira (4) ter desmantelado uma rede internacional de golpes com criptomoedas. Segundo as autoridades, o grupo lavou mais de 700 milhões de euros (R$ 4,3 bilhões) em criptomoedas.

A investigação começou com uma simples suspeita sobre uma falsa plataforma de investimentos em criptomoedas. No entanto, os investigadores logo descobriram que o esquema era muito mais complexo e de longo alcance do que antes se imaginava.

A operação resultou na prisão de 9 pessoas, bem como no confisco de R$ 9,4 milhões em criptomoedas, dinheiro em espécie e em contas bancárias.

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Golpistas usavam deepfake de celebridades para induzir vítimas a depositarem criptomoedas em falsas plataformas

Explicando como o golpe funcionava, a Europol nota que os criminosos operavam diversas plataformas falsas de investimento em criptomoedas. Isso permitia que eles mostrassem ganhos artificiais para suas vítimas.

Para atraí-las, o grupo utilizava um sistema de marketing de afiliados que rodavam campanhas em redes sociais. Como exemplo, as autoridades citam o uso de deepfake de pessoas famosas, desde celebridades até políticos.

“Os dados de potenciais investidores obtidos por meio desses anúncios manipulados, mesmo em plataformas respeitadas, são essenciais para o funcionamento de toda a indústria de golpes com criptomoedas”, escreveu a Europol.

Na sequência, os golpistas usavam engenharia social para fazer as vítimas continuarem depositando dinheiro em suas carteiras.

“Depois que as vítimas transferiam suas criptomoedas, os fundos eram roubados e lavados por meio de várias blockchains e corretoras de criptomoedas.”

O texto aponta que a organização lavou mais de 700 milhões de euros (R$ 4,3 bilhões).

Autoridades prenderam 9 suspeitos e confiscaram diversos bens do grupo

A ação da Europol contou com o apoio das polícias da Bélgica, Bulgaria, Chipre, França, Alemanha, Israel, Malta e Espanha, o que ajuda a entender a complexidade do esquema investigado.

No total, nove pessoas foram presas após batidas policiais em Chipre, Alemanha e Espanha.

Além do trabalho em campo, as autoridades também enviaram um especialista em criptomoedas para apoiar os esforços de identificação e apreensão de criptomoedas, bem como realizaram análises para obter informações sobre a movimentação dos fundos e a estrutura do golpe.

Dentre os bens apreendidos estão:

  • 800 mil euros (R$ 5 milhões) em contas bancárias;
  • 415 mil euros (R$ 2,5 milhões) em criptomoedas;
  • 300 mil euros (R$ 1,85 milhão) em dinheiro;
  • Dispositivos digitais;
  • Relógios de alto valor.

Apesar do sucesso da operação, a Europol afirma que continuará rastreando os ativos da organização em busca de novas prisões e apreensões. O principal alvo dos golpistas eram cidadãos europeus, mas o golpe já se estendia para outros países.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.
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